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Bancada acreana se divide ao votar regulamentação da reforma tributária aprovada na Câmara

Por Rose Lima, ContilNet

Entre os deputados da bancada acreana, os votos ficaram divididos. Dos oito deputados federais acreanos, quatro votaram a favor da regulamentação da reforma: Socorro Neri (PP), Zezinho Barbary (PP), Antônia Lúcia (Republicanos) e Meire Serafim (União Brasil); enquanto outros quatro se posicionaram contra: Gerlen Diniz (PP), Roberto Duarte (Republicanos), Coronel Ulysses (União Brasil) e Eduardo Velloso (União Brasil).

Oito deputados federais do Acre na Câmara/Reprodução

Aprovado por 324 favoráveis a 123 contrários e três abstenções, a regulamentação da nova reforma tributária, prevê a unificação de impostos, cashback para os mais pobres e a criação do “imposto do pecado”, o texto segue para sanção ou veto do presidente da República, que deve acontecer após a análise de todos os requerimentos sobre o projeto serem concluídos pela Câmara. A votação da reforma tributária aconteceu nesta terça-feira, 17, na Câmara do Deputados em Brasília.

Na versão aprovada por 325 votos, diversos setores que receberam alíquotas especiais pelo Senado foram retirados, com previsão de redução da alíquota geral de 28,55% para até 27,91%, mas com uma trava de 26,5%, cabendo ao governo apresentar projetos com as mudanças necessárias para assegurar esse teto em até 90 dias após a implementação.

Após analisar as mudanças feitas pelo Senado, os deputados foram para a votação. O próximo passo agora é aguardar pela sanção ou veto do presidencial, o que deve acontecer após a análise de todos os requerimentos sobre o projeto serem concluídos pela Câmara.

Para reduzir a alíquota geral, o relator Reginaldo Lopes (PT-MG) retirou da alíquota especial, que garante descontos de 30% a 60% na tributação, serviços incluídos no cashback para pessoas com baixo poder aquisitivo, como o saneamento básico e medicamentos que não façam parte da lista da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Também foram devolvidos determinados itens ao IS (Imposto Seletivo), como o bebidas açucaradas, refrigerantes e veículos movidos a combustíveis fósseis.

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