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Cortejada, Naluh Gouveia é um nome que desponta para as eleições de 2026; veja reportagem

Por Everton Damasceno, ContilNet

Naluh é conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE)/Foto: ContilNet

A Conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Naluh Gouveia, é um nome que está sendo cortejado por grupos políticos para disputar as eleições de 2026.

Naluh carrega em seu histórico um legado como professora e militante dos movimentos de luta pela Educação. Ganhou maior notoriedade quando foi eleita vereadora pela capital, ocupando o cargo entre 1997 e 1998.

Após isso, conseguiu três mandatos na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), entre 1999 e 2007. Era considerada uma das parlamentares mais atuantes, com voz potente e sempre pronta para o embate.

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Naluh na tribuna da Aleac/Foto: Reprodução

A acreana, formada em Letras e Administração, entrou para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) em 2008, nomeada pelo então governador Binho Marques, após aprovação unânime da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac).

No TCE, já passou pela Ouvidoria e foi presidente da Corte no biênio 2015/2016.

Após anos cuidando do orçamento do Estado, de forma técnica – mas sempre dando sua opinião a respeito de temas áridos e polêmicos nas redes sociais -, Naluh chegou a receber convite do Partido Verde (PV) para disputar o Governo em 2026.

Pessoas ligadas a ela e consultadas pela reportagem do ContilNet confirmam que há um movimento interessado na candidatura da conselheira do TCE.

O ContilNet conversou com a acreana, que disse receber um “assédio positivo” de algumas pessoas a respeito do assunto.

“Eu amo conversar com as pessoas. E sou muito assediada, positivamente, por muitas dessas pessoas, que reconhecem minha história, me pedem para voltar à política. Acho isso muito bacana. Isso, de certa forma, me motiva. Mas o que me desmotiva é essa conjuntura partidária, essa situação de tantos retrocessos, interesses pessoais e não republicanos atropelando interesses coletivos. O que me motiva são as pessoas humildes com quem converso no dia a dia. Eu fico feliz por ser lembrada. É tão lindo representar um povo, falar em nome das minorias, pelas mulheres, pelas crianças, pelos LGBTs, pelos que não têm voz”, afirmou.

Quando questionada sobre a chance de concorrer a algum cargo, Naluh finalizou:

“Eu não sei. E não saber pode ser uma forma de me deixar em dúvida. O meu momento, agora, é me dedicar ao tribunal, às prestações de contas, mas não sei. Eu só sei que o assédio positivo dos mais humildes me motiva. Uma coisa eu posso dizer: se eu decidisse ser candidata, eu iria ouvir muito as pessoas. Não os políticos, mas o povo, o movimento cultural, os nossos profissionais da Educação. Precisamos resgatar a efervescência do povo. Eu tenho o maior tesão para isso”.

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