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Homem que matou famoso padre em Itajaí esfaqueia ex-namorada e é morto pela PM

Por ND+

Homem que matou famoso padre em Itajaí na época que foi preso – Foto: Arquivo ND

O homem que matou famoso padre Alvino Broering em 2009 em Itajaí, Litoral Norte de Santa Catarina, foi morto em confronto policial. Ele é suspeito de ter esfaqueado a ex-namorada na última terça-feira (17).

Mayckon Costa Crispim, na época, foi condenado por latrocínio e estelionato e sua pena foi fixada em 21 anos em regime fechado. Porém, após trabalhar por redução de pena, ele foi solto em condicional no ano de 2022. As informações são do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Homem que matou famoso padre em Itajaí sendo presoHomem que matou famoso padre em Itajaí na época que foi preso – Foto: Arquivo ND

Após solto, Crispim estaria morando em Navegantes e namorando uma mulher que morava em Camboriú, porém, o relacionamento teria dado errado. Ela foi, então, para Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Por supostamente não aceitar o fim do relacionamento, o homem teria a seguido até o local. A mulher teria recusado reatar com ele e, então, o suspeito teria desferido 20 golpes de faca contra a vítima, que está internada em estado grave. Depois disso, ele teria fugido.

Na quarta-feira (18), a Polícia Militar o encontrou e, ao tentar realizar a abordagem, ele teria resistido aos policiais e acabou sendo morto.

Homem matou famoso padre a facadas e teria tentado matar ex-namorada da mesma forma – Foto: Arquivo ND

Mayckon matou famoso padre em Itajaí

O padre Alvino Broering foi morto a facadas em 14 de dezembro de 2009, por volta das 2h da madrugada, por Mayckon no acostamento da BR-101, em Itajaí. Ele era muito influente na região do Litoral Norte Catarinense.

Com 20 anos de sacerdócio, o padre Alvino, 46 anos, era capelão da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), diretor da rádio comunitária Conceição FM e membro da Academia Itajaiense de Letras.

Padre Alvino era muito influente no Litoral Norte catarinense – Foto: Internet/ Reprodução

Segundo as investigações da Polícia Civil, Mayckon teria marcado um encontro com o padre por uma rede social e ambos teriam saído para jantar em Balneário Camboriú. Na volta, ele teria anunciado um assalto e pedido que Alvino o desse seu carro. A vítima resistiu e foi morta.

Além disso, o acusado teria fugido com o veículo do padre e usado o cartão da vítima com outras três pessoas, fazendo várias compras.

Em abril de 2010, Mayckon condenado pela Justiça pelos crimes de latrocínio e estelionato praticados contra o padre Alvino, a pena foi fixada em 21 anos em regime fechado.

*Com informações da repórter Maressa Machado. 

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