Mercado de Histórias: documentário feito no Acre conta vida de mulheres da agricultura familiar

Curta retrata a vida de três mulheres que trabalham na feirinha do Mercado Elias Mansour

O curta-metragem documental Mercado de Histórias, dirigido pela cineasta Alcinethe Damasceno e produzido pela Ciranda – Cultura e Meio Ambiente, narra a trajetória de três mulheres agricultoras que sustentam suas famílias com a venda de produtos regionais na feirinha do Mercado Elias Mansour.

Mercado de Histórias: documentário feito no Acre conta vida de mulheres da agricultura familiar. Foto: Reprodução

O local é o principal ponto de distribuição e comercialização da agricultura familiar em Rio Branco, reunindo mais de 200 feirantes, a maioria mulheres. Inaugurado na década de 1980, o Mercado Municipal Elias Mansour foi demolido em junho de 2024 para dar lugar à construção de um novo espaço turístico. A produção captou as últimas imagens do mercado antes do início das obras na área central da cidade.

No filme, as agricultoras Deja, Graça e Tonha são as protagonistas e ilustram a relevância do empreendimento para os pequenos produtores rurais. Dona Graça atuou por mais de 40 anos na feirinha, enquanto Tonha, que herdou a profissão de seu pai, já está há quase 30 anos.

Curta retrata a vida de três mulheres que trabalham na feirinha do Mercado Elias Mansour. Foto: Reprodução

As três dependem da venda de seus produtos para garantir a sobrevivência de suas famílias. O curta-metragem também aborda questões ambientais e tem duração de 20 minutos. O projeto foi contemplado no edital 16/2023 de apoio à produção audiovisual da Lei Paulo Gustavo/MINC, sendo executado em Rio Branco pela Fundação Garibaldi Brasil.

As sessões de pré-estreia do documentário ocorreram no Museu do Povos Acreanos, nos mercados de Rio Branco e no ramal Beira-Rio, localizado às margens do rio Acre, no bairro Judia, comunidade onde vivem Graça e Deja, personagens do curta.

As exibições gratuitas iniciaram dia 29 de novembro e encerraram na última quinta-feira (19/12). Foto: Reprodução

Além das exibições gratuitas, que iniciaram dia 29 de novembro e encerraram na última quinta-feira (19/12), o projeto distribuiu cerca de 300 mudas de açaí solteiro, que já começaram a ser plantadas pela comunidade.

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