Mirando 2026, interior do Acre vira palco de articulações políticas entre Alan Rick e Bittar

Veja detalhes na coluna 'Bastidores do Poder', do jornalista Samuel Willard

Fim de semana movimentado para os senadores Alan Rick (UB) e Marcio Bittar (UB), que dedicaram os últimos dias a visitas pelo interior do estado. Alan esteve em Marechal Thaumaturgo e Cruzeiro do Sul, acompanhado do deputado federal Roberto Duarte (REP), enquanto Bittar passou pelos municípios de Tarauacá e Feijó.

Alan Rick e Marcio Bittar durante sessão do Senado Federal/Foto: Reprodução

Nos bastidores, há rumores de que essas viagens vão além de compromissos políticos e já sinalizam articulações para as eleições de 2026. Fontes da coluna apontam que o clima entre os senadores não é dos melhores. Enquanto Bittar estaria focado exclusivamente em sua reeleição, ele não descarta envolver-se em articulações de governo, mas apenas se isso ajudar a unificar a direita. Segundo aliados, Bittar considera a vice-governadora Mailza Assis (PP) como a melhor opção para o governo, embora esteja incomodado com o estilo dela de delegar as articulações políticas de bastidor a terceiros.

FIM DA SENSAÇÃO DE IMPUNIDADE

Desde o início do mandato, o deputado federal Coronel Ulysses (UB), vice-presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara, tem se envolvido em pautas de grande relevância para a sociedade. Na última quarta-feira (11), a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei, de sua autoria, que promove mudanças profundas nas regras das audiências de custódia. A medida tem como objetivo acabar com a sensação de impunidade expressa no ditado popular de que “a polícia prende, mas a Justiça solta”. O projeto representa um esforço para reforçar a segurança pública e restaurar a confiança da população no sistema judicial, oferecendo uma resposta mais contundente ao clamor por justiça no País.

JANAÍNA TERÇAS

A coordenadora da Federação das Indústrias do Acre (FIEAC) no Vale do Juruá, Janaína Terças, foi oficialmente apresentada pelo prefeito Zequinha Lima (PP) como a nova secretária de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Cruzeiro do Sul. Nome de peso no cenário local, Janaína chegou a ser cogitada durante a pré-campanha para ocupar a vaga de vice-prefeita na chapa de Zequinha, em uma possível indicação do PSDB. Sua escolha para a secretaria reforça o compromisso da gestão com o fortalecimento da economia e do turismo na região, contando com sua experiência e articulação no setor industrial.

AGORA É OFICIAL! 

O deputado Nicolau Júnior (PP) foi reeleito presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) em nova eleição da Mesa Diretora na última quinta-feira (12). A medida atende a uma orientação do STF, que determina que as eleições para o segundo biênio ocorram a partir de outubro do ano anterior. Apesar de a eleição de 9 de julho, que já havia confirmado Nicolau no cargo, não ter sido questionada judicialmente, a Mesa optou por anular em respeito à decisão do Supremo.

MARA ROCHA VEM AÍ!

A ex-deputada federal Mara Rocha marcou presença na confraternização promovida pelo deputado estadual Emerson Jarude (NOVO) neste domingo (15). Durante o evento, Jarude surpreendeu os convidados ao anunciar Mara como a mais nova filiada ao partido Novo. A ex-deputada, que já vinha sinalizando seu retorno à política, confirmou que disputará uma das vagas ao Senado pela legenda nas eleições de 2026.

FALOU À COLUNA

Procurada por esta coluna, a ex-deputada federal Mara Rocha confirmou: “Sim, recebi o convite do deputado Emerson Jarude para ser pré-candidata ao Senado pelo Novo. Fiquei muito honrada com o convite e estou animada para contribuir com os ideais e projetos do partido.”

RINDO Á TOA

Os servidores ativos da Assembleia Legislativa do Acre (ALEAC) estão comemorando a iniciativa da mesa diretora, que anunciou o pagamento de um bônus de R$ 2.500,00. O valor será creditado no próximo dia 20 de dezembro, reforçando o reconhecimento ao trabalho dos colaboradores durante o ano.

QUAL SERÁ O DISCURSO?

O discurso dos políticos que se apresentam como representantes da direita nas eleições majoritárias de 2026 desperta questionamentos. Com duas candidaturas ao governo e pelo menos três ao Senado no mesmo campo ideológico, surge uma dúvida inevitável: o que realmente diferencia esses candidatos? Serão capazes de apresentar propostas únicas e consistentes, ou estarão apenas replicando promessas genéricas em uma disputa pelo mesmo eleitorado?

E SE?

Entre as muitas especulações para 2026, uma possibilidade merece atenção: e se o governador Gladson Cameli (PP) decidir concluir seu mandato e não disputar uma vaga ao Senado? Aos analistas e estrategistas de plantão, já consideraram esse cenário?

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