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Mulher é condenada a quase 35 anos pela morte de adolescente encontrada em cova rasa em Rio Branco

Por Redação ContilNet

O Tribunal do Júri da 1ª Vara de Rio Branco, Acre, proferiu sentença de quase 35 anos de prisão para Tatiane Souza da Silva, acusada de envolvimento na morte da adolescente Raquel Melo de Lima, de 13 anos.

A jovem foi encontrada morta e enterrada em uma cova rasa em janeiro de 2021. A condenação, que inclui 34 anos, 11 meses e 6 dias de reclusão em regime fechado, também determina o pagamento de 110 dias de multa.

Raquel Melo de Lima, de 13 anos, foi encontrada morta e enterrada em uma cova rasa em janeiro de 2021, vítima de um crime brutal em Rio Branco/Foto: Reprodução

Tatiane foi julgada por crimes graves, incluindo homicídio triplamente qualificado, cárcere privado, ocultação de cadáver e por integrar organização criminosa.

Ela é a última das oito pessoas envolvidas no caso a ser sentenciada, e sua pena foi reduzida devido à confissão voluntária de sua participação, além de ser ré primária.

O crime, que chocou a população de Rio Branco, foi motivado por suspeitas de que a adolescente estivesse associada a uma facção rival. Raquel foi sequestrada junto com sua mãe e, após ser interrogada, foi brutalmente assassinada com disparos de arma de fogo e golpes de faca. O corpo foi enterrado em uma área de invasão, e os acusados seguiram com suas atividades criminosas, incluindo ameaças à família da vítima.

Os oito denunciados pela morte de Raquel Melo de Lima, de 13 anos, foram condenados por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e participação em organização criminosa. Tatiane Souza da Silva, a última ré a ser sentenciada, recebeu uma pena de quase 35 anos de prisão/Foto: Reprodução

A decisão do júri levou em consideração a brutalidade do crime, o modo como a vítima foi executada e o sofrimento causado à sua família, que foi obrigada a deixar o bairro devido à repressão de membros da facção. Além disso, os familiares da vítima sofreram mais traumas com a queima das casas por parte dos criminosos, como forma de retaliação.

Raquel Melo de Lima foi vítima de um “tribunal do crime” que decretou sua execução por suspeitas de envolvimento com facções rivais. O caso trouxe à tona a violência e a atuação de organizações criminosas na capital acreana.

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