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Quem é o cacique Tserere, pivô da tentativa de invasão à sede da PF

Por Metrópoles

A noite de 12 de dezembro de 2022 ficou marcada em Brasília após apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro (PL) tentarem invadir a sede da Polícia Federal, no começo da Asa Norte, área nobre da capital. O estopim seria a prisão do Cacique Tserere (foto em destaque), que teria sido levado de frente do Palácio da Alvorada por agentes da corporação. Nesta segunda-feira (23/12), o indígena, que descumpriu medidas restritivas, foi preso novamente, desta vez na Argentina.

Evangélico e autodenominado pastor, José Acácio Serere Xavante, 44 anos, ganhou notoriedade entre grupos bolsonaristas desde que as manifestações em frente ao Quartel-General do Exército começaram em Brasília.

Ele costuma ser filmado criticando o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e afirmando que teria havido algum tipo de fraude na eleição que deu a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo a Polícia Federal, o indígena teria realizado manifestações de cunho antidemocrático em diversos locais, como em frente ao Congresso Nacional, no Aeroporto Internacional de Brasília, no ParkShopping, na Esplanada dos Ministérios e em frente ao hotel onde está hospedado o presidente eleito Lula (PT).

Logo depois da tentativa de invasão à sede da PF, já no começo de janeiro de 2023, quando já estava preso, o cacique assinou uma carta na qual reconheceu ter cometido um “equívoco” ao defender a tese de que houve fraude nas urnas eletrônicas.

“Na verdade, não há nenhum risco concreto que aponte para o risco de distorção no resultado às urnas ou na vontade do eleitor brasileiro”, escreveu. Leia íntegra abaixo:

Divulgação
Carta do cacique Tserere falando que cometeu “equívoco” ao falar de fraude eleitoral

 

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