O fotógrafo brasileiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, foi visto pela última vez em Paris, na França, no último dia 25. Desde então, amigos e familiares Flávio buscam informações sobre o paradeiro do rapaz.
Flávio reside em Belo Horizonte e foi até à França para uma viagem a trabalho como fotógrafo. Ele registrou um casamento e depois permaneceu no país para interesses pessoais.
Flávio se apresenta no perfil dele no Instagram como Flávio Carrilho de Castro e destaca a fotografia analógica. “A poesia é uma experiência profunda e misteriosa que tentamos em vão explicar”, é a frase que compõe a descrição pessoal dele na rede social.
Elogiado pelos trabalhos, um parceiro de negócios o descreve como “talentoso, profissional e cheio de bossa!”.
As fotografias dispostas no perfil de Flávio no Instagram mostram o rapaz, mas também registros de paisagens urbanas, modelos, arte e casais, entre outros aspectos. Fotografias em preto e branco têm destaque nas publicações.
As informações sobre o desaparecimento de Flávio foram repassadas ao Metrópoles pelo doutor em Filosofia, Rafael Basso, de 42 anos, amigo de Flávio. Ele contou que o último contato físico do fotógrafo na França foi com Alex, um amigo dele, o que aconteceu no dia 25/11.
Flávio embarcaria de volta para o Brasil no dia 26/11, mas não aconteceu. Naquele dia, Alex contou ter recebido uma mensagem de texto de Alex dizendo que havia sofrido um acidente no Rio Sena e estava em um hospital, mas que receberia alta na mesma data. Apesar disto, pelo horário, o voo já estava perdido.
Alex conseguiu contatar a família de Flávio no Brasil, que chegou até Rafael. Ele e o esposo têm tentado localizar o fotógrafo, mas, até agora, sem sucesso. Ele tem tentado mobilizar o empenho da polícia para o caso desde a última quinta-feira (28/11).
Nesta segunda, Rafael afirmou ao Metrópoles que a Polícia Federal do Brasil vai atuar no caso em parceria com os investigadores locais. Inclusive, a mala de Flávio, que foi recuperada no local onde estava hospedado, será aberta, na terça-feira (3/11), na presença de investigadores para que possam colher possíveis elementos que ajudem a desvendar o caso.
“O adido da Polícia Federal (PF) na França confirmou que a PF (do Brasil) está junto da polícia francesa nas investigações, finalmente”, relata.
Procurado, o Ministério das Relações Institucionais disse que acompanha o caso, presta assistência à família, mas que não poderia revelar mais detalhes por causa da legislação que preza pelo respeito à privacidade dos parentes.