A Reforma Fiscal foi aprovada pelo Congresso Nacional, gerando assim uma grande expectativa para sua regulamentação e sanção. O secretário da Fazendo, Amarísio Freitas, afirmou em entrevista ao jornal A Tribuna, que as alterações podem ser positivas para o estado do Acre, mas que é necessário atenção para os impactos a longo prazo.
De acordo com ele, os maiores beneficiados serão os estados que devem muito, como Minas Gerais, Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul. De acordo com o gestor estadual da Fazenda, os principais benefícios para o estado serão as possibilidades de renegociação e prorrogação de parcelas futuras.
A melhora nas condições de negociações para o estado do Acre se faz importante, já que 55,46% das dívidas do estado são externas, enquanto os 44,54% restantes são internas.
Apenas nos meses de novembro e dezembro, o estado deve alocar R$145 milhões para o pagamento de juros, serviços e amortização dessas dívidas, sendo R$94 milhões para as externas e R$52 para internas.
Durante o restante do ano de 2024, de janeiro a outubro, já foram gastos aproximadamente R$430 milhões em operações de crédito contratadas e quase R$570 milhões pagos. É importante destacar que a alta recente no dólar também pode impactar os valores a serem pagos pelo governo estadual.
Até o momento, o governo do estado já utilizou R$590 milhões para o pagamento de dívidas de gestões anteriores.