A nova série da Netflix, “Senna”, retrata momentos relevantes da vida pessoal e profissional do piloto tricampeão mundial de Fórmula 1, Ayrton Senna (1960-1994). Mesmo com uma dose de ficção, muitos acontecimentos mostrados na minissérie são verdadeiros. Veja abaixo.
Ao longo de seis episódios, alguns relacionamentos do piloto são relembrados como, por exemplo, com as apresentadoras Xuxa e Adriane Galisteu. Ambos aconteceram de fato, além do casamento de Senna com Lilian Vasconcellos, interpretada por Alice Wegmann.
A única mulher do piloto o conhecia desde a infância. Eles foram casados de 1981 a 1983, época em que Senna iniciava sua carreira internacional.
Outro ponto que parece ter sido inventado pela produção mas aconteceu com o piloto é a parte em que ele vence uma corrida usando fita adesiva na entrada de ar do radiador do carro.
O episódio aconteceu em 1983, e a intenção de sua equipe era esquentar o óleo o mais rápido possível para que ele alcançasse maior velocidade na pista.
Senna também marcou a história do automobilismo, vencendo uma corrida apenas com uma marcha funcionando, no ano de 1991, no Grande Prêmio em Interlagos, autódromo de São Paulo.
Por outro lado, alguns personagens secundários não passaram pela vida do piloto e foram inventados pela produção. A jornalista Laura Harrison, vivida por Kaya Scodelario, por exemplo, foi criada para compor o roteiro e exemplificar a relação de Senna com a mídia.
Outro ponto ficcional da minissérie é o encanto do piloto brasileiro por uma mulher, membro da realeza de Mônaco, que teria sido apresentada a ele pelo jornalista Galvão Bueno.
A ocasião, retratada no segundo episódio, antecede o GP de Mônaco de 1984, quando ele ainda corria pela Toleman. Na vida real, no entanto, não há registros do envolvimento.