O Conselho Nacional do Ministério Público (CCNMP) deverá decidir de maneira definitiva, nos próximos dias, o futuro do promotor Talles Tranin, que foi afastado de seu ofício após supostos casos de envolvimentos com faccionados. A informação foi divulgada pelo site O Seringal nesta terça-feira (28).

Tales Tranin é promotor do MPAC/Foto: Reproduçãoales
Tranin alega que os homens com quem se envolveu não estavam envolvidos em decisões tomadas por ele na Promotoria de Execuções Penais. O CNMP irá deliberar acerca do retorno às atividades, sua demissão ou uma aposentadoria compulsória.
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As acusações e posterior investigação implementadas seriam por suposto envolvimento com organização criminosa. Tales teria tido relações sexuais mediante pagamento durante inspeções no presídio da capital.
O advogado alegou que em nenhum momento esses pontos foram tratados no processo administrativo. A defesa negou, mas confirmou, que o promotor teve relações sexuais com alguns monitorados, contudo, em ambiente externo.
O advogado declarou que Tales sofreu um ‘assassinato da sua honra’ em razão da sua orientação sexual. “Todos nós temos o direito de pagar por sexo, de buscar uma pessoa de outra forma. Cada um tem a sua liberdade de fazer isso”, disse ele à época.
A defesa do promotor acionou a justiça buscando quem teria realizado os vazamentos de informação.
O caso ocorreu em setembro de 2024, com o seu afastamento sendo afastado do cargo no dia 20 de outubro do mesmo ano.