Dos 715 nomes de empregadores responsabilizados por submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão em todo o país, três são do estado do Acre. Os dados constam na recente lista atualizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a chamada “lista suja” do trabalho escravo.

A “lista suja” é uma importante ferramenta de combate ao trabalho escravo no Brasil/ Foto: Ilustrativa
Entre os empregadores acreanos citados na “lista suja”, um deles é proprietário de uma fazenda no estado. Sandro Ferreira da Silva, dono da Fazenda Retiro, localizada na BR-364, km 24, no município de Manoel Urbano, permanece na lista. Além dele, Hudson Primo Coelho, com endereço registrado na Bahia, e João Paulo Nunes da Silva, residente no Mato Grosso, também constam na relação, embora não possuam propriedades no Acre.
A “lista suja” é considerada uma das principais ferramentas de combate ao trabalho escravo no Brasil. A inclusão na relação ocorre após fiscalização e processos administrativos que comprovam a exploração de trabalhadores. Empregadores listados enfrentam restrições para obter financiamentos públicos e podem sofrer sanções comerciais.