O colunista do ContilNet, Douglas Richer, teve uma piora no seu quadro clínico nesta quinta-feira (23). Ele está internado no Hospital de Base de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, tratando de fibrose pulmonar idiopática, uma condição que afeta os pulmões, tornando a respiração mais difícil.
Com pouco mais de 20% dos pulmões funcionando, Douglas precisa de um transplante dos órgãos para conseguir superar a doença.

Douglas está internado no Hospital de Base de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Foto: Reprodução
“Está sendo preparado para uma possível avaliação de transplante pulmonar, já que apresenta piora progressiva da doença, apesar do tratamento clínico em curso”, diz o boletim médico emitido nesta quinta.
Douglas respira com a ajuda de uma máscara de oxigênio com reservatório, recebendo suporte a 15 L/min para manter níveis adequados de oxigenação.
“Apesar da situação, ele se mantém alerta, comunicativo e colaborativo, mostrando grande força e resiliência. A alimentação está sendo feita por via oral, com aceitação parcial, e ele está conseguindo se movimentar de forma independente (deambula). A diurese (eliminação de urina) está preservada, e ele permanece calmo e responsivo durante os atendimentos”, acrescenta o boletim.
Além do avanço da doença, a equipe médica investiga, a partir de exames laboratoriais, se o colunista desenvolveu embolia pulmonar (TEP), “que pode ser uma causa da taquicardia e do aumento na necessidade de oxigênio”.
A embolia pulmonar é a obstrução de uma artéria do pulmão (artéria pulmonar) pelo acúmulo de material sólido trazido através da corrente sanguínea (êmbolo).
“O quadro foi discutido com a preceptoria médica para garantir um manejo preciso. Caso o mecanismo de taquicardia não esteja relacionado à compensação respiratória, será avaliado o uso de betabloqueadores para controle da frequência cardíaca”, disse a equipe médica.
Sobre o estado atual e progresso do paciente, o boletim destaca:
“No momento, ele está em acompanhamento contínuo pela equipe de pneumologia. Durante a internação, apresentou crises de dispneia (falta de ar) que foram controladas com medicamentos, suporte de oxigênio e contenção verbal da equipe. Ele permanece estável, sendo monitorado e preparado para contra-referência ao seu local de origem (Acre) ou encaminhamento para avaliação de transplante.”