Em janeiro, quase 2 mil pessoas buscaram unidades de saúde do Acre por síndromes gripais

O número corresponde aos registros das quatro primeiras semanas epidemiológicas do ano (de 1 a 4)

O último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), divulgado nesta quinta-feira (30), aponta que foram registradas 1.802 consultas por Síndrome Gripal nas três principais regionais do estado.

As unidades de saúde são: UPA do 2º Distrito, em Rio Branco; Hospital Raimundo Chaar, em Brasiléia; e UPA Jacques Pereira, em Cruzeiro do Sul.

O número corresponde aos registros das quatro primeiras semanas epidemiológicas do ano (de 1 a 4). Se comparado ao mesmo período do ano passado, é possível observar um aumento significativo, quando foram contabilizadas 1.150 consultas.

O número corresponde aos registros das quatro primeiras semanas epidemiológicas do ano (de 1 a 4)/Foto: Reprodução

“Em 2024, observou-se uma mudança na faixa etária mais afetada pelas doenças respiratórias agudas, passando para adultos jovens entre 20 e 29 anos, sem gravidade. Em 2025, o cenário mostra que a faixa etária mais alcançada é a de 20 a 39 anos”, diz o boletim.

“Em 2025, nas primeiras semanas analisadas, das coletas realizadas, os resultados mostram os vírus SARS-CoV-2, influenza B e rinovírus como os mais frequentes circulantes entre os pacientes nas unidades sentinelas”, acrescenta.

SRAG

Também cresceu de um ano para outro, no mesmo período, o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). No ano de 2024, o número de notificações até a semana epidemiológica 04 foi de 140 casos. Em 2025, no mesmo período analisado, foram notificados 163 casos, mostrando que o total está próximo ao do ano anterior.

As crianças de 0 a 9 anos e os idosos acima de 60 anos continuam sendo as faixas etárias mais suscetíveis, mais afetadas e com maiores taxas de internação.

Em 2025, nas primeiras semanas analisadas, das coletas realizadas em pacientes hospitalizados com SRAG, os resultados mostram os vírus SARS-CoV-2, VRS e rinovírus como os mais frequentes circulantes.

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