Empresários do Acre continuam na lista suja do MTE por trabalho escravo; confira

Atualizado a cada semestre, o cadastro reúne os nomes de empresas e pessoas flagradas explorando trabalhadores

A “lista suja” do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) foi atualizada nesta segunda-feira (27) e três empregadores acreanos continuam com os nomes incluídos nela por submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão.

Ao todo, 715 nomes foram divulgados nesta edição pelo Governo Federal. Entre os acreanos estão Sandro Ferreira da Silva, dono da Fazenda Retiro, na BR-364, km 24 do município de Manoel Urbano.

A “lista suja” é uma importante ferramenta de combate ao trabalho escravo no Brasil/ Foto: Ilustrativa

Outros dois empregadores acreanos, mas que não possuem propriedades no estado são, Hudson Primo Coelho, com endereço na Bahia, e João Paulo Nunes da Silva, com endereço no estado de Mato Grosso.

Instituída em 2003 pelo Ministério do Trabalho, a chamada “lista suja” é uma importante ferramenta de combate ao trabalho escravo no Brasil, promovendo transparência e atuando na prevenção desse crime.

Atualizado a cada semestre, o cadastro reúne os nomes de empresas e pessoas flagradas explorando trabalhadores em condições análogas à escravidão. Somente no último ano, o país registrou um recorde de denúncias relacionadas a esse tipo de prática. A inclusão na lista ocorre após fiscalização do órgão competente, sem a necessidade de condenação judicial prévia.

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