Família denuncia falta de material para liberação de corpo no IML de Rio Branco e sindicato se manifesta

Ronilson Freire Ferreira foi encontrado morto dentro de casa na noite de quinta-feira

A família de Ronilson Freire Ferreira, de 35 ano, que foi encontrado morto dentro de casa na noite desta quinta-feira (30), denunciou que não tem material no Instituto Médico Legal – IML em Rio Branco para realizar os exames cadavéricos, e até agora o corpo do rapaz não foi liberado.

Família denuncia falta de material para liberação de corpo no IML de Rio Branco e sindicato se manifesta. Foto: Reprodução

Em vídeo enviado para a redação do Contilnet, o irmão da vítima aparece desolado e sem perspectiva para poder velar e sepultar o irmão, além de familiares de outras vítimas que estão à espera da liberação dos corpos.

“Por falta de material, e esse material que eles dizem é um ‘aventalzinho’ de TNT, que pode comprar em qualquer loja e é baratinho, eles disseram que não vão liberar agora, só lá pelas 17h, se por acaso chegar e se não chegar, só amanhã ou outro dia”, diz o irmão de Ronilson.

De acordo com informações de fontes internas do IML, procede a denúncia da família e equipamentos básicos, como jalecos e aventais, para realizar os procedimentos, estão em falta. Porém, essa deficiência não é de hoje, desde o ano passado os servidores enfrentam dificuldades na aquisição de matérias para procedimentos internos.

Há exatamente um ano, no dia 31 de janeiro de 2024, o sindicato dos policiais civis esteve no órgão fazendo denúncias relacionadas a falta de materiais, durante a Operação Padrão.

“Na verdade, essa falta de material é endêmica, inclusive no ano passado a gente fez um material muito bom que está no nosso Instagram, que não é de hoje essa denúncia do sindicato com a falta de estrutura e de material, lá na parte do IML. E chegou a informação, hoje, novamente, que realmente está faltando material básico para a liberação de corpo, então vamos tomar as providências e entrar em contato com a Direção Geral para ver o retorno deles”, disse Rafael Diniz, presidente do Simpol.

O corpo em questão, cuja família denunciou, foi liberado por volta do meio-dia, após pressão dos familiares e ameaças de chamar a imprensa. Porém, segundo informações, os próprios servidores tiveram que comprar os materiais para realizar os procedimentos.
O Presidente do Simpol, Rafael Diniz enviou um vídeo falando sobre a situação.

Veja o vídeo:

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