Tatiane Oliveira, irmã de Graziely, mulher que foi morta com golpes de faca na última sexta-feira (17), revelou recentemente ao G1 que a jovem era perseguida pelo seu ex-namorado, que não aceitava o fim do relacionamento.

Morte de Graziely Lima de Oliveira abalou moradores de Mâncio Lima, no interior do Acre — Foto: Reprodução/Instagram
De acordo com a irmã da vítima, ela sofria pressão psicológica por parte do ex-namorado, Pedro Tarik, dizendo iria se matar caso não reatasse o relacionamento.
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“Ele falava que se ela não voltasse ele ia se matar. Ela nunca falou [sobre possíveis violências], ela era muito fechada, ela não falava nada. Mas a gente percebia. Aí ele passou, segunda, terça e quarta [anteriores ao crime] vindo aqui. Terça-feira (14) eu cheguei, quando eu vi ele, só olhei pra ele, ele pegou e foi embora. No dia do ato ele tava esperando eu sair de casa pra fazer isso. Ele veio aqui três vezes pra ver se eu tinha chegado. Viu que não e levou ela. Então, da última vez que ele veio aqui pra pegar ela, ele já veio ameaçando ela, porque ela não saía sem o celular dela e nem deixava o portão e a porta abertos. Nesse dia, ela deixou”, contou a irmã ao g1.
O jovem foi preso quase 24 horas após o crime, já na noite do sábado (18), e confessou o crime, e afirmou que a motivação foi ciúme da ex-namorada.
“Ele disse para o delegado que tinha reatado, mas não reatou, ele mentiu. Eles não reataram. Ele nunca aceitou o fim deles dois. Está com um ano, eles terminaram em 2023. Ele vivia fazendo pressão mesmo. Mandava mensagem, aparecia aqui em casa do nada. Desde então, ele nunca deixou ela em paz, até ela ir para Cruzeiro do Sul. E agora que ela voltou pra cá, ele fez isso”, ressaltou a Tatiani Oliveira.
Ainda de acordo com o g1, a vítima teria conversando durante algum tempo com Tarik, que pediu para usar o telefone da vítima. Após isso, conversaram durante algum tempo e saíram em uma motocicleta, sendo este o ultimo momento em que a jovem foi vista com vida.