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La Niña está chegando: o que esperar do fenômeno climático?

Por Metrópoles

O Brasil deve se preparar para mais um período de influência do fenômeno climático La Niña. De acordo com as mais recentes projeções da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA), o evento climático deve se intensificar nos próximos meses, com pico previsto entre fevereiro e abril de 2025.

VINÍCIUS SCHMIDT/ METRÓPOLES @vinicius.foto

O La Niña, caracterizado pelo resfriamento das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial, provoca uma série de alterações nos padrões climáticos globais. No Brasil, os impactos podem variar de região para região, mas geralmente se manifestam por meio de mudanças nos regimes de chuva e temperatura.

A possibilidade do evento acontecer é de 59%.

A atuação do La Niña este ano será fraca e menos intensa. Entre março e maio, é provável que o fenômeno desapareça e o sistema passe para uma condição neutra.

Com esse cenário, os impactos do fenômeno climático podem ser menores do que em eventos mais intensos.

As condições favoráveis para a formação do La Niña surgiram em dezembro de 2024 e foi identificada por temperaturas mais frias do que o normal na superfície do mar em algumas partes do Oceano Pacífico.

“Em resumo, as condições estão presentes e devem persistir de fevereiro a abril de 2025 (59% de chance), com uma transição para ENSO-neutro provável durante março a maio de 2025 (60% de chance)”, diz a Nooa.

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