Brasiléia, cidade fundada em 1910 às margens s do rio Acre, na fronteira com Bolívia, se despede, nesta manhã de quarta-feira (15), de uma de suas pioneiras, a servidora aposentada da Secretaria de Educação, como merendeira, Olgarina Viana de Araújo, conhecida por dona Olguinha.
Nascida no Seringal Sacado, zona rural de Brasiléia, ela viveu 92 anos e faleceu na terça-feira (14) após vários dias internada no hospital local, após sofrer um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Ela já sofria com o Alzheimer fazia dois anos
Casada com João Pacífico de Melo, falecido em 2009, dona Olguinha era matriarca de uma das famílias mais tradicionais de Brasiléia. Teve 10 filhos (dois faleceram ainda crianças), 16 netos e 7 bisnetos, revelou a neta Karol Borges.
Karol vem a ser filha de Sebastiana Borges, a Tiana, antiga servidora do gabinete civil do Governo do Acre, filha de dona Olguinha, já aposentada. Além dos filhos de sangue, ajudou a criar os irmãos e ainda teve mais um filho adotivo. Ela foi sepultada nesta manhã.