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Morre dona Olguinha, uma das pioneiras e matriarcas de Brasiléia, aos 92 anos

Por Tião Maia, ContilNet

Brasiléia, cidade fundada em 1910 às margens s do rio Acre, na fronteira com Bolívia, se despede, nesta manhã de quarta-feira (15), de uma de suas pioneiras, a servidora aposentada da Secretaria de Educação, como merendeira, Olgarina Viana de Araújo, conhecida por dona Olguinha. 

Ela viveu 92 anos e faleceu na terça-feira (14)/Foto: Reprodução

Nascida no Seringal Sacado, zona rural de Brasiléia, ela viveu 92 anos e faleceu na terça-feira (14) após vários dias internada no hospital local, após sofrer um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Ela já sofria com o Alzheimer fazia dois anos

Casada com João Pacífico de Melo, falecido em 2009, dona Olguinha era matriarca de uma das famílias mais tradicionais de Brasiléia. Teve 10 filhos (dois faleceram ainda crianças), 16 netos e 7 bisnetos, revelou a neta Karol Borges. 

A matriarca, parte da família e com as gerações seguintes: a filha Tiana e a neta Karol Borges/Foto: Cedida

Karol vem a ser filha de Sebastiana Borges, a Tiana, antiga servidora do gabinete civil do Governo do Acre, filha de dona Olguinha, já aposentada. Além dos filhos de sangue, ajudou a criar os irmãos e ainda teve mais um filho adotivo. Ela foi sepultada nesta manhã.

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