Um Botafogo completamente diferente foi visto na vitória por 2 a 0 diante da Portuguesa-RJ, nesta terça-feira, em comparação ao time que foi superado pelo Maricá na rodada anterior do Campeonato Carioca. Não apenas pela diferença do placar, claro, mas também pela postura em campo.
A principal diferença foi no posicionamento de Matheus Nascimento. O gol ainda não saiu, mas o camisa 9 foi bem mais participativo porque saiu mais da área para ser opção de jogo – diante do Maricá, ele ficou como um atacante fixo na área e pouco fez preso nos zagueiros adversários.
Outro aspecto passa pelas laterais: Rafael Lobato, ponta de origem, foi o defensor pela esquerda; Newton, volante, ocupou o flanco direito. O primeiro foi muito importante para ser uma válvula de escape e responsável por liderar os contra-ataques do Alvinegro. O segundo ora fechava como terceiro zagueiro, ora aparecia como mais um elemento no meio-campo.
O time balançou as redes duas vezes, mas criou para fazer mais. Com a configuração que valorizava o jogo pelas laterais, o Alvinegro chegava fácil nas costas dos alas da Lusa, que não teve respostas para as bolas em profundidade vindas de trás por Newton e Serafim. Assim que nascem os dois gols, marcados por Kauê e Kayke.
Ainda com time alternativo, o Botafogo de Carlos Leiria deu uma resposta melhor. A equipe volta aos gramados no sábado para enfrentar o Sampaio Corrêa em Bacaxá.