O que é mastopexia, cirurgia nas mamas feita por Virginia Fonseca?

Influenciadora, empresária e esposa de Zé Felipe, Virginia diminuiu o tamanho dos seios por meio de procedimento cirúrgico

A empresária e influenciadora Virginia Fonseca, de 25 anos, revelou, nesta terça-feira (7), que passou por uma cirurgia para correção e harmonização das mamas. O procedimento, chamado mastopexia, foi realizado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde ela segue internada em recuperação.

A esposa de Zé Felipe, de 26 anos, contou que diminuiu o tamanho das mamas. “Coloquei até menos que eu tinha, tá, galera? Eu tinha 300ml, coloquei 280ml”, relatou. “O que eu falo sempre? Depois de três filhos, não é mais peito, é teta. Era. Porque agora [com a cirurgia] voltou a ser peito”, brincou após a cirurgia.

Virginia passou por mastopexia/Foto: Reprodução

Virginia é mãe de três filhos com o cantor: Maria Alice, de 3 anos; Maria Flor, de 2; e José Leonardo, de quatro meses.

Mas o que é a mastopexia? É um procedimento cirúrgico que visa corrigir a flacidez e a queda dos seios. Através de uma incisão cirúrgica, é realizada a remoção do excesso de pele e musculatura que estão caídas, e a auréola também é reposicionada, resultando em um contorno mais firme e rejuvenescido.

À Itatiaia, o Dr. Fernando de Azevedo Lamana, cirurgião-plástico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) explicou que o procedimento é mais indicado para mulheres que estão satisfeitas com o volume dos seios, mas descontentes com o excesso de flacidez ou caimento deles.

O que é mastopexia?

A mastopexia, também conhecida como lifting de mamas, é uma cirurgia plástica que tem como objetivo corrigir a flacidez das mamas, reposicionando-as para uma posição mais elevada e devolvendo seu formato estético e harmonioso. Esse procedimento é indicado principalmente para mulheres que apresentam queda das mamas, condição conhecida como ptose mamária, que pode ser causada por fatores como envelhecimento, alterações no peso, gravidez, amamentação ou mesmo predisposição genética. Na maioria dos casos a mastopexia é associada à colocação de próteses mamárias.

Como é realizada a cirurgia?

A mastopexia é realizada sob anestesia geral ou peridural e tem duração média de 3 a 4 horas. Antes da cirurgia, o cirurgião marca a pele para planejar o novo formato e posição das mamas. Durante o procedimento, a pele excedente é removida, o tecido mamário é remodelado, e o complexo aréolo-papilar (a região que inclui a aréola e o mamilo) é reposicionado. Quando indicado, pode ser inserida uma prótese de silicone para dar mais volume, projeção e firmeza às mamas. As incisões e cicatrizes podem variar de acordo com a técnica escolhida, sendo os formatos mais comuns o “T invertido”, “L” ou a “periareolar” (apenas ao redor da aréola). A escolha da técnica depende do grau de flacidez e do resultado esperado. Após a remodelagem, as incisões são suturadas com técnicas que minimizam a aparência das cicatrizes.

Existe riscos? Se sim, quais?

Sim, como qualquer procedimento cirúrgico, a mastopexia envolve alguns riscos, embora eles sejam reduzidos quando realizada por um cirurgião plástico qualificado em ambiente hospitalar adequado. Os principais riscos incluem complicações anestésicas, infecções, hematomas, sangramentos, alterações temporárias ou permanentes na sensibilidade das mamas ou dos mamilos e dificuldades na cicatrização, como formação de queloides ou cicatrizes hipertróficas. Assimetria residual também pode ocorrer devido às características naturais das mamas. Esses riscos são minimizados com uma avaliação pré-operatória criteriosa, incluindo exames detalhados e a adesão rigorosa às orientações médicas no pré e no pós-operatório.

Como é o pós-operatório? E os cuidados?

O pós-operatório da mastopexia exige cuidados específicos para garantir uma boa recuperação e um resultado satisfatório. É necessário utilizar um sutiã cirúrgico por aproximadamente 6 meses para dar suporte às mamas e evitar movimentos que comprometam a cicatrização. Deve-se evitar esforços físicos, especialmente aqueles que envolvam os braços, por pelo menos 4 semanas. O repouso relativo nos primeiros dias é fundamental, assim como evitar dormir de bruços. Os curativos são trocados conforme orientação médica, e as consultas de acompanhamento são essenciais para monitorar a evolução. A exposição ao sol deve ser evitada por pelo menos 6 meses, e o uso de protetor solar nas cicatrizes é indispensável para prevenir manchas. Atividades leves podem ser retomadas após 15 dias, mas exercícios físicos intensos são liberados apenas após 2 meses, dependendo da avaliação do cirurgião. É fundamental estar atendo às recomendações médicas e comparecer às consultas de acompanhamento.

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