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Obra inacabada causa transtornos e revolta moradores do Cazumbá: ‘Falta de planejamento’

Por Redação ContilNet

As ruas do núcleo da Reserva Extrativista Cazumbá-Iracema, localizada às margens do rio Caeté, enfrentam um cenário de abandono e transtornos para os moradores. Uma obra de pavimentação iniciada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (Deracre) não foi concluída a tempo e, com a chegada do período chuvoso, as vias se transformaram em um verdadeiro lamaçal.

Imagens enviadas por moradores à imprensa mostram a realidade enfrentada pela comunidade. O excesso de lama atola veículos e pedestres, tornando quase impossível o acesso à igreja, à escola e a outras áreas da região. “Fora três pequenos trechos que receberam tijolos, o restante está completamente na lama. Quando chove, a situação piora ainda mais”, lamenta um dos moradores.

Reserva Extrativista Cazumbá-Iracema/Foto: Reprodução

Segundo relatos, apenas pequenos trechos da obra foram concluídos antes da paralisação, enquanto o restante foi suspenso por tempo indeterminado. No local, cimento e outros materiais foram deixados, correndo o risco de deterioração com o tempo e aumentando o desperdício de recursos públicos.

A obra, que havia sido amplamente divulgada como fruto de uma emenda do ex-deputado federal Gerlen Diniz, gerou expectativas na comunidade, mas agora é motivo de frustração. “A gente esperava que tudo fosse concluído antes do inverno. Agora, a situação é essa: lama para todos os lados”, desabafa uma moradora.

Os moradores cobram das autoridades o reinício imediato dos trabalhos e questionam a falta de planejamento na execução da obra. Enquanto isso, a rotina da comunidade segue prejudicada pela incerteza e pelas dificuldades diárias. O Deracre ainda não se manifestou sobre o caso, mas o espaço está aberto para posicionamento.

A situação no Cazumbá-Iracema é mais um alerta sobre a importância da fiscalização e do planejamento adequado em obras públicas, para garantir que os recursos realmente beneficiem a população e evitem cenários de abandono e desperdício.

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