Duas semanas após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava os estados do Tocantins e do Maranhão, deixando um saldo negativo de 14 vítimas fatais e outras três pessoas desaparecidas, completadas neste domingo (5), as atenções se voltam agora para uma outra e que, se acontecer o pior, deixará o Estado do Acre e parte de Rondônia isolados do resto do país por via terrestre.
A nova ponte sob risco fica na BR-364, entre os municípios de Cacoal e Presidente Médici, em Rondônia, que vem apresentando rachaduras.
No entanto, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), vem tentando tranquilizar motoristas com nota informando que, apesar de a estrutura apresentar rachaduras, “não há risco de colapso”. A BR-364 é a única via d acesso da regiao centro-sul do país aos estados de Rondônia e Acre.
Apesar do que diz o Dnit, o temor de quem passa por ali e grande porque a fissura na cabeceira de uma ponte é visível e em gerado preocupação entre os motoristas que trafegam pelo local. O Dnit informou que a rachadura surgiu após um leve desnível superficial.
Após denúncias de pessoas que passaram pelo trecho, o Dnit realizou uma visita técnica para apurar os possíveis problemas estruturais na ponte. Após a vistoria, o departamento informou que a estrutura está em condições normais de segurança.
O Departamento emitiu nota dizendo que o tipo de fissura observada é comum em pontes devido à movimentação natural da estrutura e ao impacto dos veículos, especialmente de cargas pesadas, mas que o local não apresenta riscos de colapso.
“Mantemos monitoramento constante da malha rodoviária federal e reforçamos o compromisso com a segurança de todos os usuários da BR-364. Qualquer irregularidade será prontamente tratada pelas equipes técnicas para garantir a trafegabilidade e segurança das rodovias”, disse a nota.