Enquanto a disputa pelo Governo em 2026 parece estar encaminhada, o maior imbróglio das próximas eleições se concentra nas duas vagas de senador que estarão livres. O Acre tem tudo para ter um recorde de nomes disputando o cargo. Até agora, dois nomes estão certos no jogo: o governador Gladson Cameli, pelo Progressistas, que deve se afastar do Governo no ano que vem, e o senador Marcio Bittar, que sonha em disputar a reeleição ao lado do governador.
A questão é saber em quais chapas dos candidatos ao Governo que os nomes sondados na disputa pelo Senado vão se abrigar.
Com a declaração de Gladson deixando entre linhas que deve apoiar a candidatura de Mailza Assis, a situação de Bittar vira uma incógnita. O senador é um dos principais aliados do prefeito Tião Bocalom, que apesar de não anunciar oficialmente na disputa pelo Governo, deixou claro que não é conhecido ‘por fugir da raia’.
Vamos de conjecturas
Se tivermos as candidaturas de Mailza e Bocalom disputando o Governo, a atual vice-governadora pode encabeçar uma chapa puro sangue do Progressistas. Além de Gladson, a coligação pode surpreender com Socorro Neri disputando a 2ª vaga. E não seria impossível. Vale lembrar que além de ser a deputada federal mais bem votada nas últimas eleições, ela apareceu bem lembrada na pesquisa de intenção de votos pelo Senado, divulgada no ano passado.
Já na hipotética chapa de Bocalom, seria lógico o senador Marcio Bittar largar na frente pela 1ª vaga de senador, principalmente por disputar a reeleição e ser aliado número 1 do prefeito.
Rachando totalmente o União Brasil, os olhinhos dos deputados federais Coronel Ulysses e Eduardo Velloso brilham só de falar o nome do Senado Federal. Outro nome sondado é o do ex-presidente da Acisa, Marcelo Moura, aliado do prefeito nos últimos anos.
O outro lado
A chapa do senador Alan Rick também tem nomes sendo sondados. O principal é da ex-deputada federal Jéssica Sales, em uma sonhada união do MDB com o UB. Vale lembrar que anos atrás, Jéssica abriu mão de ser candidata ao Senado para apoiar a candidatura de Alan. Seria justo ser recompensada.
O grupo de apoio de Alan ainda tem o deputado federal Roberto Duarte, que comanda o Republicanos no Acre. É outro nome no arco de alianças da coligação.
Mara Rocha, ainda sem partido, já anunciou ser candidata ao Senado em 2026, também é outro nome na lista de Alan Rick. O deputado Emerson Jarude, que comanda o NOVO, apesar de ter planos de ser candidato a deputado federal, também está no radar.
Os petistas e o PSD
Na outra coluna estão os petistas, partidos de esquerda e o PSD. Todos de mãos dadas. É quase certo que Jorge Viana (PT) e Sérgio Petecão (PSD) estarão juntos em uma chapa rumo ao Senado Federal.
Os dois são os principais nomes do Governo Lula no Acre. Basta saber quem será o candidato ao Governo na chapa.
Farra com dinheiro público
É com grande preocupação que trazemos à tona a situação alarmante envolvendo um gestor que ocupa um cargo de relevância na administração pública. Nos últimos tempos, constatou-se que esse gestor tem desviado recursos públicos em prol de viagens excessivas e injustificáveis, que já consumiram uma quantia equivalente à construção de pelo menos dez escolas ou dez postos de saúde. Essa farra com o dinheiro do contribuinte é inaceitável e clama por uma investigação rigorosa. O povo merece saber como seus impostos estão sendo utilizados e exige responsabilidade e transparência de seus líderes.
Afronta
A situação dos gastos públicos sob a administração do atual gestor é uma afronta ao contribuinte. As despesas exorbitantes em viagens, que poderiam ser revertidas em melhorias essenciais para nossa comunidade, demonstra uma falta de respeito e compromisso com o bem-estar da população. É fundamental que os órgãos competentes intervenham e façam uma auditoria minuciosa desses gastos, garantindo que o dinheiro público seja aplicado de forma ética e responsável. O cidadão tem o direito de exigir uma gestão que priorize o interesse público acima de qualquer benefício pessoal. Se nós da imprensa estamos vendo, por que órgãos como o Ministério Público não vê?