Porto Velho inicia “Operação Inverno 2025” para enfrentar desafios do período chuvoso

Com o objetivo de preservar vidas e reduzir os impactos causados pelas chuvas, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Porto Velho deu início à Operação Inverno 2025. A ação será mantida até o mês de junho, abrangendo todo o município, desde Nova Califórnia e Extrema​ até Calama e Demarcação, no baixo Madeira.

Rondônia Agora

A Operação Inverno 2025 concentra-se em ações preventivas, incluindo o monitoramento das condições meteorológicas, a medição de volumes pluviométricos e vistorias técnicas em áreas de risco. A Defesa Civil atua na remoção preventiva de moradores em situação de risco iminente, buscando otimizar recursos e antecipar medidas que minimizem os impactos. O trabalho envolve a colaboração de secretarias estaduais e municipais, órgãos de emergência como Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Samu, além de brigadas e da própria comunidade.

Em Porto Velho, a operação intensifica medidas de prevenção, preparação, resposta e recuperação para mitigar os efeitos das chuvas. As principais ocorrências esperadas incluem inundações, alagamentos, deslizamentos de terra, quedas de árvores, raios e vendavais, além de danos a serviços essenciais como energia elétrica, água, saneamento e atendimento de saúde.

Como parte do trabalho preventivo, a Defesa Civil já mapeou as áreas de maior risco de alagamento na cidade, como a avenida Mamoré, próximo ao cruzamento com a Rio Madeira, e a avenida Jorge Teixeira, nas proximidades da Almirante Barroso. A recomendação do coordenador da​ Defesa Civil, Marcos Berti Cavalcanti, é evitar essas áreas durante chuvas intensas.

“É importante que as pessoas não subestimem os perigos de atravessar áreas alagadas, pois há risco de acidentes graves, como quedas e afogamentos”, alerta o coordenador. Motoristas devem redobrar a atenção e
verificar freios, evitar atravessar grandes lâminas de água e buscar trajetos alternativos para evitar áreas de risco, como baixadas e locais propensos a alagamentos. É essencial manter distância segura de outros veículos, acender os faróis e estacionar em local seguro em caso de chuvas​ intensas.

Pedestres, por sua vez, devem evitar caminhar em ruas alagadas, próximas a bocas de lobo ou em áreas com correnteza, onde objetos arrastados pela água podem causar ferimentos. Residências em áreas sujeitas a alagamentos devem ser preparadas com antecedência. É importante manter alimentos e produtos de limpeza fora do alcance da água, inspecionar telhados, calhas e rufos, além de desligar a chave geral de eletricidade e fechar os registros de gás e água em caso de evacuação. Após uma inundação, é recomendável limpar as áreas atingidas utilizando uma​ solução de água sanitária para evitar contaminações.

PROTEÇÃO CONTRA RAIOS E VENDAVAIS

Para evitar acidentes com raios, é necessário evitar áreas descampadas, contato com estruturas metálicas e atividades como empinar pipas ou pescar durante tempestades. Já em situações de vendavais, portas e janelas devem ser verificadas e telhas fixadas adequadamente para evitar deslocamentos que possam causar acidentes. Caso objetos do telhado comecem a cair, é​ recomendável evacuar a residência e buscar abrigo seguro.

PREVENÇÃO DE DESLIZAMENTOS E CUIDADOS COM A SAÚDE

Chuvas prolongadas podem provocar deslizamentos. Por isso, é importante observar sinais de trincas no solo, árvores com raízes expostas ou rachaduras em construções. Em caso de suspeita, a Defesa Civil deve ser acionada. Além disso, o contato com água de enchente pode causar doenças, como leptospirose e hepatite. Qualquer sintoma deve ser comunicado às autoridades de saúde.

Em caso de necessidade, os munícipes devem acionar a Defesa Civil pelos telefones 199 e (69) 98473-2112 ou os demais órgãos competentes como Polícia Militar (190), Samu (192) e Corpo de Bombeiros (193).

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