Suspeitos de envolvimento no homicídio de PM morrem após confronto com a polícia

Conflito ocorreu na noite de domingo (26) na capital. O cabo da PM, Fábio Martins, foi morto no Orgulho do Madeira, conjunto habitacional dominado pelo Comando Vermelho

Dois suspeitos de envolvimento no assassinato do cabo da Polícia Militar (PM), Fábio Martins, morreram após um confronto com a Polícia Militar na noite de domingo (26) em Porto Velho. O crime deu início a uma série de ataques e confrontos entre o Comando Vermelho e a PM em Rondônia; pelo menos 14 pessoas morreram.

Fábio foi morto no residencial Orgulho do Madeira, um conjunto habitacional localizado na zona Leste de Porto Velho onde ele morava. O mesmo local é dominado pela facção criminosa.

Fábio Martins — Foto: Reprodução Polícia Militar

Fábio Martins — Foto: Reprodução Polícia Militar

De acordo com a polícia, os suspeitos de assassinar o PM foram baleados durante confronto e encaminhados ao Hospital João Paulo II, em Porto Velho, mas não resistiram aos ferimentos. Os dois são os últimos da lista de procurados pela Policia Civil pela participação na morte do militar.

Procurados por suspeita de assassinar cabo da PM em RO — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Procurados por suspeita de assassinar cabo da PM em RO — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Ao todo, cinco suspeitos estavam sendo procurados: a primeira pessoa presa foi uma mulher, no dia 17 de janeiro. Ela estava em um táxi que seguia de Rio Branco para o município de Sena Madureira, pela BR-364.

No dia 20 de janeiro mais dois suspeitos foram presos momentos depois que seus nomes foram divulgados pela Polícia Civil de Rondônia. A polícia não informou de que forma cada um dos suspeitos participaram da morte do cabo da PM.

Onda de violência

Pelo menos 14 pessoas morreram em Porto Velho durante a onda de violência que atingiu Rondônia entre os dias 13 e 18 de janeiro: 6 são suspeitos mortos em confronto com a polícia e 8 são populares vítimas de ataques criminosos.

Segundo a Polícia Militar, os atos criminosos são retaliação da facção criminosa contra as ações policiais realizadas contra o crime organizado.

Com a morte do militar, uma “guerra” se formou entre o Comando Vermelho e a polícia. Dezenas de veículos foram incendiados, entre ônibus públicos e particulares.

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