Concurso Nacional Unificado pode ter prova no segundo semestre, diz ministra

A ministra detalhou que o edital está previsto para ser lançado até o final do primeiro trimestre de 2025

O Governo Federal deve publicar, nas próximas semanas, um novo edital do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU). A informação foi divulgada nesta quarta-feira (5), em Brasília, pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministra, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

O concurso deverá acontecer ainda em 2025/Foto: Reprodução

A ministra detalhou que o edital está previsto para ser lançado até o final do primeiro trimestre de 2025 e que a prova pode ser aplicada no início do segundo semestre. “Nossa ideia é tentar fazer a prova no segundo semestre. No início do segundo semestre. Essa é a nossa lógica de calendário”, afirmou. A expectativa inicial era manter o exame em agosto, como na edição anterior, devido às menores incidências de chuvas no país, mas o cronograma ainda depende do prazo de publicação do edital.

Além do novo concurso unificado, o governo pretende autorizar novos concursos públicos em 2025, mas em número reduzido, pois ainda aguarda a aprovação final da Lei Orçamentária Anual (LOA), prevista para votação no Congresso Nacional em 10 de março. Segundo Esther Dweck, a aprovação do orçamento será essencial para definir o total de vagas disponíveis neste ano.

Entre as novidades anunciadas pela ministra, está a criação de duas novas carreiras no serviço público federal. A primeira está relacionada à área de defesa, justiça e segurança, a pedido do ministro da Defesa, José Múcio, para suprir a falta de uma carreira própria no ministério. Já a segunda envolve o setor de desenvolvimento socioeconômico, abrangendo temas como desenvolvimento regional, agrário e econômico. No total, a Medida Provisória encaminhada pelo governo prevê a criação de 750 vagas, com possibilidade de ampliação para 1.500 cargos, por meio de um projeto de lei a ser enviado futuramente.

A ministra destacou que ambas as novas carreiras exigirão nível superior e terão salários equivalentes aos de analistas técnicos de políticas públicas, tornando-se bastante atrativas para os candidatos. “Essas duas carreiras vão atrair muita gente por serem carreiras novas e que têm uma média salarial intermediária do ponto de vista do governo federal, mas bastante atrativa”, concluiu.

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