Perpétua anuncia inauguração de Complexo Industrial do Café no Juruá, o maior da Região Norte

O Complexo está orçado em mais de R$ 9 milhões e com contrapartida da Coopercafé de R$ 2 milhões

A ex-deputada federal Perpétua Almeida (PcdoB), atual diretora de Economia Sustentável e Industrialização da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) anunciou, nesta segunda-feira (3), em Brasília, que o Acre disporá de um Complexo Industrial do Café, em Mâncio Lima, no Vale do Juruá. A inauguração está prevista para ocorrer dentro de dois meses, ela anunciou. 

Será o maior o maior complexo industrial do gênero de beneficiamento do café da agricultura familiar da região Norte/Foto: Reprodução

“Nosso trabalho está se agigantando. A ABDI, no governo do presidente Lula e Alckmin, constrói o complexo industrial do café do Juruá, em parceria com a Coopercafé”, escreveu a ex-deputada em suas redes sociais.

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Segundo ela, o Complexo está orçado em mais de R$ 9 milhões e com contrapartida da Coopercafé de R$ 2 milhões. Será o maior o maior complexo industrial do gênero de beneficiamento do café da agricultura familiar da região Norte.

O projeto Café Amazônia Sustentável é iniciativa da ABDI com o objetivo de implantar um modelo cooperativista socioeconômico sustentável de beneficiamento de café, proveniente de culturas familiares da região do Vale do Juruá, no Acre. A previsão é de que, na safra de 2025, sejam produzidas 34 mil sacas de café oriundas do projeto.

A estimativa é que o projeto atinja, até o final de 2025, mais de 150 famílias e 1.500 pessoas. Atualmente existem 1,5 milhões de pés de cafés plantados na região pelos produtores cooperados, sendo que mais da metade dessas plantações são de pequenos e médios produtores.

Entre os principais benefícios gerados pelo complexo industrial está o aumento da produtividade e da qualidade do café, aumento de renda direta e indireta dos agricultores familiares da região, incremento de toda cadeia produtiva do café, aumento do número de produtores de café e de áreas cultivadas, redução de gargalos produtivos da cadeia, transformação regional, melhoria da qualidade de vida dos agricultores e da região de forma geral.

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