Estes 4 países adotaram uma semana de trabalho de 4 dias. Confira

Diversos locais têm explorado jornadas de trabalho reduzidas para melhorar a saúde mental dos funcionários e o desempenho das empresas

Enquanto no Brasil a escala 6×1 ainda é uma realidade, muitos países têm experimentado programas de semanas de trabalho de quatro dias. A iniciativa de prolongar o fim de semana ganhou em diferentes lugares por ter tido resultados positivos para a saúde mental e também pelos resultados apresentados pelos funcionários mesmo em um período reduzido.

Confira quais são os 4 países adotaram uma semana de trabalho de 4 dias/Foto: Getty Images

Países que testam 4 dias de trabalho

Reino Unido

Em 2022, o Reino Unido fez o maior programa de semana de trabalho de quatro dias, que teve a adaptação de mais de 60 empresas e quase 3 mil funcionários. Mesmo com as horas reduzidas, o teste manteve o salário integral dos funcionários.

O resultado bem sucedido do teste foi o pontapé para que diversas empresas, desde lojas de fast food à corporações de tecnologia, adotassem o modelo permanentemente no Reino Unido.

Emirados Árabes Unidos

A cidade de Sharjah se tornou a primeira do país a determinar uma jornada de quatro dias para os funcionários do governo. A política, implementada em 2022, foi bem sucedida, mas não se tornou algo de âmbito nacional.

Bélgica

Também em 2022, a Bélgica foi o primeiro país europeu a legislar uma semana de trabalho de quatro dias em seu Acordo Trabalhista. Apesar disso, os funcionários ainda devem registrar 40 horas semanais, mas podem fazer isso em menos dias da semana.

Além disso, foi adotada uma cláusula de “direito de desconexão”, que permite que os trabalhadores de empresas com mais de 20 funcionários tenham a liberdade de ignorar tentativas de comunicação fora do expediente.

Alemanha

Entre 2023 e 2024, a Alemanha implantou um programa que contou com a participação de 41 organizações, que reduziram a carga de trabalho para quatro dias e teve resultados promissores. Ao fim do projeto, 73% das empresas que adotaram o modelo planejavam dar continuidade.

Apesar da redução dos dias laborais não ter se tornado uma política, a Alemanha tem uma das semanas de trabalho médias mais curtas do mundo, com 34 horas.

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