Trump confirma morte de líder do Estado Islâmico em operação militar liderada pelos EUA

Donald Trump fez a confirmação da morte Abu Khadija em sua página na Truth Social

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou na noite de sexta-feira (14) a morte de Abdallah Maki Mosleh al-Rifai, conhecido como Abu Khadija, era apontado como um dos principais líderes do Estado Islâmico no Iraque. O governo iraquiano anunciou a operação classificando-a como um avanço na luta contra o terrorismo.

Donald Trump, Presidente dos EUA (Foto: REUTERS/Leah Millis)

Em uma publicação na plataforma Truth Social, Trump afirmou que Abu Khadija foi “eliminado” após uma perseguição intensa conduzida por forças militares. Ele destacou que a ação foi realizada em parceria com autoridades do Iraque e da região do Curdistão.

A ofensiva ocorreu na província de Al Anbar, na última quinta-feira (13), em uma ação conjunta das forças de inteligência iraquianas e com apoio da coalizão liderada pelos Estados Unidos. O Comando Central dos EUA (Centcom) informou que o líder extremista foi atingido durante um ataque aéreo de precisão, outro integrante do grupo extremista também teria morrido.

De acordo com a imprensa norte-americana, os militares dos EUA e do Iraque confirmaram a identidade de Abu Khadija após exames de DNA, utilizando amostras que haviam sido coletadas em uma operação anterior da qual ele havia conseguido fugir.

As autoridades iraquianas o consideravam um dos terroristas mais perigosos em atividade, e que Abu Khadija ocupava uma posição de alto escalão dentro do Estado Islâmico. Para o premiê Mohammed Shia al-Sudani, a morte do líder representa um golpe significativo para a organização extremista.

Em 2014, Abu Bakr al-Baghdadi, antecessor de Abu Khadija , proclamou um califado em algumas partes do Iraque e da Síria. Mas, devido a perda de territórios e como enfraquecimento do grupo foi morto em 2019, durante uma operação militar dos EUA no nordeste da Síria. Em julho do ano passado, o Centcom enviou alertas de que remanescentes da organização extremista estavam tentando se reorganizar, atuando principalmente em áreas rurais e em células dispersas.

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