A exemplo do que vem ocorrendo com o União Brasil e o Progressistas, que devem se fundir num único partido, o PSDB e o Podemos também passam a discutir, a partir desta terça-feira (28), a possibilidade de se fundirem numa única sigla. Tucanos dizem que as negociações já estão avançadas e a tendência é a aprovação da união.
Os tucanos esperam que, a partir da aprovação da fusão e do avanço da junção das siglas, seja um nome do PSDB que assuma a presidência do novo partido neste primeiro momento/Foto: Reprodução
Atualmente, o PSDB tem 3 senadores e 13 deputados federais. Já o Podemos tem 4 senadores e 15 deputados. Caso a fusão avance, a bancada do novo partido pode ter 7 senadores e 28 deputados.
Ainda não há definição sobre qual será o nome da nova legenda. Há quem defenda que, por enquanto, o novo partido só se chame “PSDB-Podemos”, e a escolha oficial do novo nome fique para frente. Mas já existem nomes cogitados. São eles “Juntos 20” e “Moderados”.
Os tucanos esperam que, a partir da aprovação da fusão e do avanço da junção das siglas, seja um nome do PSDB que assuma a presidência do novo partido neste primeiro momento. Um dos acordos já pré-estabelecidos é de que, nos diretórios estaduais em que existam senadores da nova sigla, estes deverão ser os presidentes — no Acre, nenhum dos dois partidos tem senadores. Como cada um dos 7 senadores que são de uma das legendas é de um estado diferente, não deverá haver disputa pela vaga nesses locais.
A única exceção deve ser o Mato Grosso do Sul, estado da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), que deve ter como presidente da nova sigla o governador Eduardo Riedel (PSDB). A se confirmar a junção, dois caciques da política local, o deputado estadual Luiz Gonzaga (PSDB) e o secretário de Esportes, Ney Amorim, devem brigar pela presidência local da nova sigla.
