A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, esteve na sede da Cooperacre, no Distrito Industrial de Rio Branco, onde conheceu a estrutura da indústria de beneficiamento de castanha e as obras da nova unidade voltada à produção de frutas tropicais. A Cooperacre é referência nacional em bioeconomia e desenvolvimento sustentável na Amazônia.

Marina Silva fez visita a uma central de cooperativas/Foto: Paulo Murilo
Recebida pelo superintendente da cooperativa, Manoel Monteiro, a ministra esteve acompanhada de autoridades locais, entre elas o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Ronald Polanco; o deputado estadual Edvaldo Magalhães; o presidente do Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha; o vereador André Kamai; o superintendente da Secretaria do Patrimônio da União no Acre, Tiago Mourão; além de representantes do ICMBio e de órgãos ambientais.
Durante a visita, Marina Silva destacou a importância do modelo desenvolvido pela Cooperacre, que alia conservação ambiental com geração de emprego e renda a partir de produtos florestais como a castanha, o açaí, frutas tropicais e o látex.
“A Cooperacre é a prova viva de que é possível desenvolver uma economia próspera com inclusão social, provendo a conservação da floresta. Esse modelo comunitário mostra ao mundo que existem alternativas ao desmatamento”, afirmou a ministra.
Ela ressaltou ainda os avanços do governo federal no combate ao desmatamento, que apresentou queda de 32% no Brasil e de 46% na Amazônia. Esses resultados, segundo Marina, têm contribuído para o fortalecimento de políticas públicas e para a ampliação do Fundo Amazônia, que passou de R$ 3 bilhões para mais de R$ 6,5 bilhões em recursos disponíveis.

Durante o evento, Marina Silva destacou a queda no desmatamento/Foto: Paulo Murilo
“A Cooperacre tem todas as condições de acessar os recursos do Fundo Amazônia, assim como os do Fundo Clima, que são fundamentais para empreendimentos que promovem justiça social e desenvolvimento sustentável”, destacou.
Ao final da agenda, a ministra parabenizou a cooperativa pelo impacto econômico, social e ambiental que gera para milhares de famílias agroextrativistas da Amazônia, fortalecendo a bioeconomia no estado.
“A Cooperacre é exemplo concreto de como é possível construir um modelo econômico justo que beneficia quem protege a floresta. Assim como as centrais de catadores, aqui temos uma estrutura que acolhe os pequenos e permite que todos cresçam juntos, com dignidade e respeito à natureza”, concluiu Marina Silva.