A cantora brasileira Ana Bárbara Buhr Buldrini, de 31 anos, faleceu após realizar uma série de cirurgias plásticas na Turquia, incluindo lipoaspiração, mamoplastia e rinoplastia. O procedimento, realizado no domingo (15/6), terminou em uma parada cardiorrespiratória que tirou a vida da artista mineira.
A notícia foi confirmada por seu marido, o também cantor Elgas Miles, que relatou ao G1 que a cirurgia foi feita por permuta – ou seja, em troca de serviços, sem pagamento em dinheiro. O casal morava em Maputo, Moçambique, e viajou à Turquia exclusivamente para a realização das cirurgias.

Reprodução/Instagram
Procedimento antecipado e alertas ignorados
Segundo Elgas, o procedimento estava originalmente agendado para a quarta-feira (18/6), mas o médico responsável antecipou a cirurgia para o domingo (15/6). Mesmo após o casal ter passado a noite fora em companhia do próprio cirurgião, o profissional garantiu que a cirurgia seguiria sem riscos.
“Ana chegou a perguntar se seria seguro operar mesmo depois de uma noite acordada. O médico disse que sim, que não haveria problemas”, contou Miles.
Ana nunca acordou
Pouco depois do término da cirurgia, os médicos alegaram que Ana Bárbara estava apenas inconsciente, mas que acordaria em breve. Entretanto, o marido notou que algo estava errado. “Me pediram para ir para o quarto. Os assistentes estavam agindo de forma estranha. Fiquei 1h15 esperando e, ao descer, um médico disse que o coração dela batia lentamente; outro já confirmou que ela estava morta”, relatou.
As autoridades turcas foram acionadas e levaram os médicos para prestarem esclarecimentos, mas eles foram liberados logo após o depoimento.
Cremada em Moçambique
O corpo de Ana Bárbara será cremado no sábado (21/6), em Maputo, onde ela vivia com o marido. A morte precoce da cantora gerou grande comoção nas redes sociais e levantou novos debates sobre segurança em procedimentos estéticos realizados no exterior.
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