A Polícia Federal investiga a prática de possíveis crimes tributários no Corinthians. O inquérito foi aberto no dia 30 de abril, por determinação da Justiça, após solicitação do Ministério Público Federal.
O órgão suspeita que a direção do Corinthians tenha incorrido nos crimes previstos nos artigos 1 e 2 da Lei 8.137/90, que trata da supressão ou redução de tributos e contribuições sociais – conhecido popularmente como sonegação de impostos.
A informação foi revelada pelo ge.globo. Segundo a publicação, há débitos parcelados em 2023, na gestão do ex-presidente Duílio Monteiro Alves, que não foram quitados em 2024, quando Augusto Melo era o presidente. A investigação ainda está em estágio inicial e está sob sigilo.
O Ministério Público pediu que, se possível, o inquérito seja concluído em até quatro meses, mas esse prazo pode ser prorrogado.
O que diz o Corinthians?
Em nota, o Corinthians afirma que “o departamento jurídico da gestão interina tem conhecimento do inquérito e que neste momento está adotando as medidas jurídicas cabíveis para o esclarecimento das dúvidas das autoridades”.