O motorista suspeito de atropelar e matar a advogada Juliana Chahar Marçal, de 36 anos, na madrugada do último sábado (21), em Rio Branco, tem até esta segunda-feira (23) para se apresentar à Polícia Civil. Caso não compareça, será considerado foragido, conforme informou o delegado Cristiano Bastos, da Delegacia de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (DEIC), durante entrevista coletiva nesta manhã.
De acordo com o delegado, a polícia conseguiu identificar o motorista e, desde o último domingo (22), realiza diligências tanto na cidade quanto na zona rural para localizá-lo. Bastos informou que já houve contato com familiares e também com o advogado do suspeito, que sinalizou a possibilidade de apresentação do cliente ainda hoje.

Os delegados responsáveis pelo caso cederam coletiva de imprensa nesta segunda/ Foto: ContilNet
“Nós conseguimos identificar o autor, no dia de ontem, durante todo o dia, realizamos diligências na cidade, na zona rural, nós já temos a identificação, já tem providências adotadas em relação à conduta dele, conversamos com familiares, tivemos também o contato com o advogado, estamos aguardando na data de hoje ainda a apresentação dele, caso não apresente, ele já é considerado um foragido”, afirmou o delegado.
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Mesmo aguardando uma possível apresentação voluntária, equipes da Polícia Civil seguem nas ruas realizando buscas para localizar o motorista. Segundo Cristiano Bastos, todas as medidas necessárias estão sendo adotadas para dar cumprimento às determinações do inquérito policial.
“Estamos ainda com a equipe em campo, na rua, realizando diligências para localizá-lo. Foi feito o contato e estamos aguardando, de fato, não temos ciência se realmente irá comparecer, mas estamos aguardando ainda na data de hoje, mas independente de aguardar, estamos adotando as posturas necessárias para localizarmos e dar cumprimento às demandas que foram determinadas quando instauramos o inquérito policial”, explicou.
O caso é investigado como homicídio. Juliana foi atropelada no bairro Isaura Parente, após uma discussão que, segundo testemunhas, teria começado em um estabelecimento e continuado na rua. Câmeras de segurança registraram o momento em que uma caminhonete avança contra Juliana e um amigo. A advogada ficou caída no chão, foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos e morreu no sábado à tarde. polícia aguarda que motorista se apresente até esta segunda-feira