Motorista acusado de atropelar advogada será considerado foragido caso não se apresente nesta segunda

Mesmo aguardando uma possível apresentação voluntária, equipes da Polícia Civil seguem nas ruas realizando buscas para localizar o motorista

O motorista suspeito de atropelar e matar a advogada Juliana Chahar Marçal, de 36 anos, na madrugada do último sábado (21), em Rio Branco, tem até esta segunda-feira (23) para se apresentar à Polícia Civil. Caso não compareça, será considerado foragido, conforme informou o delegado Cristiano Bastos, da Delegacia de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (DEIC), durante entrevista coletiva nesta manhã.

Motorista foi identificado como Diego Luiz Gois Passo, de 27 anos/Foto: Reprodução

De acordo com o delegado, a polícia conseguiu identificar o motorista e, desde o último domingo (22), realiza diligências tanto na cidade quanto na zona rural para localizá-lo. Bastos informou que já houve contato com familiares e também com o advogado do suspeito, que sinalizou a possibilidade de apresentação do cliente ainda hoje.

Os delegados responsáveis pelo caso cederam coletiva de imprensa nesta segunda/ Foto: ContilNet

“Nós conseguimos identificar o autor, no dia de ontem, durante todo o dia, realizamos diligências na cidade, na zona rural, nós já temos a identificação, já tem providências adotadas em relação à conduta dele, conversamos com familiares, tivemos também o contato com o advogado, estamos aguardando na data de hoje ainda a apresentação dele, caso não apresente, ele já é considerado um foragido”, afirmou o delegado.

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Mesmo aguardando uma possível apresentação voluntária, equipes da Polícia Civil seguem nas ruas realizando buscas para localizar o motorista. Segundo Cristiano Bastos, todas as medidas necessárias estão sendo adotadas para dar cumprimento às determinações do inquérito policial.

Caso aconteceu em frente a uma casa noturna/Foto: Reprodução

“Estamos ainda com a equipe em campo, na rua, realizando diligências para localizá-lo. Foi feito o contato e estamos aguardando, de fato, não temos ciência se realmente irá comparecer, mas estamos aguardando ainda na data de hoje, mas independente de aguardar, estamos adotando as posturas necessárias para localizarmos e dar cumprimento às demandas que foram determinadas quando instauramos o inquérito policial”, explicou.

O caso é investigado como homicídio. Juliana foi atropelada no bairro Isaura Parente, após uma discussão que, segundo testemunhas, teria começado em um estabelecimento e continuado na rua. Câmeras de segurança registraram o momento em que uma caminhonete avança contra Juliana e um amigo. A advogada ficou caída no chão, foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos e morreu no sábado à tarde. polícia aguarda que motorista se apresente até esta segunda-feira

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