O elixir hipnótico provocou uma “falência múltipla” de órgãos, o que levou à morte do norte-americano do Alabama, segundo Narciso López, patologista forense do Ministério Público regional, conforme relatado pelo Daily Mail.
Gerentes do albergue alegaram que Castranova não informou aos organizadores da cerimônia que estava tomando antibióticos, o que pode ter causado a reação fatal, durante o ritual na comunidade indígena de Santa Maria de Ojeda.
“Essas substâncias perigosas são frequentemente comercializadas para viajantes no Peru como purificadores cerimoniais ou espirituais”, afirma o site da embaixada dos EUA.
“No entanto, a ayahuasca é uma substância psicoativa — dimetiltriptamina (DMT) — um forte alucinógeno que é ilegal nos Estados Unidos e em muitos outros países.
Autoridades informaram que vários cidadãos americanos morreram ou sofreram graves crises físicas e mentais no ano passado após consumir a substância.
Outros foram vítimas de abuso sexual, ferimentos ou roubos enquanto estavam sob seus efeitos, alertou o site da embaixada.
A mistura que induz ao transe, feita de um cipó e folhas contendo o poderoso psicodélico, pode causar “danos irreversíveis” e morte, advertiu López. Representantes da embaixada também alertaram que a substância pode levar à psicose, doenças neurológicas, insônia e alucinações persistentes.
Os efeitos de curto prazo incluem náuseas, vômitos e aumento da frequência cardíaca. A morte de Castranova ocorre um ano após Maureen Rainford, uma britânica mãe de três filhos, sofrer um destino semelhante após consumir a mesma droga em um retiro na Bolívia, informou o Daily Mail.