Vídeo: morador de seringal no Rio Iaco, extrativista mostra o dia a dia na extração do látex

Pablo sai cedinho de casa, realiza o corte e depois volta fazendo a coleta

Em décadas anteriores, o município de Sena Madureira despontou no Estado do Acre como um grande produtor de borracha, o ouro negro da Amazônia. Com o passar dos anos e a desvalorização do produto, muitos moradores abandonaram os seringais e migraram para a zona urbana.

Até pouco tempo, a extração do látex da seringueira estava adormecida em Sena Madureira. Mas, nos últimos anos, essa atividade voltou a acontecer. Na comunidade Nova Olinda, alto Rio Iaco, o morador Pablo vem cortando seringa há algum tempo, produzindo a borracha e trazendo para comercialização em  Sena Madureira.

Pablo é extrativista e mostra sua rotina/ Foto: Cedida

“A borracha realmente esteve escassa, mas a produção foi reativada. Para quem acha que a vida de seringueiro é fácil, não é fácil não. Aqui, o cabra tem que ser macho, se acordar 4 horas da madrugada”, disse ele em um vídeo gravado na estrada de seringa.

Pablo sai cedinho de casa, realiza o corte e depois volta fazendo a coleta. Somente em uma manhã, ele afirma ter conseguido coletar 48 litros de leite das seringueiras. Depois de fechado o corte, o leite passa por uma peneira para que a borracha produzida seja de qualidade.

Em Sena Madureira, quem realiza a compra da produção é a Cooperiaco após fechar uma parceria com a empresa Veja. O quilo da borracha hoje custa 15 reais.

Além do Rio Iaco, há seringueiros atuando também em outros rios e colocações.

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