Acre permanece em risco para SRAG apesar de redução nos casos, informa boletim InfoGripe

Há indícios de interrupção no crescimento ou até mesmo queda nos casos de SRAG associados ao Vírus Sincicial Respiratório entre crianças de até cinco anos

O ultimo boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na quinta-feira (3), indica que o Acre permanece em níveis de alerta para a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com maior incidência entre crianças pequenas, especialmente menores de dois anos. A análise considera dados da semana epidemiológica 26, correspondente ao período de 22 a 28 de junho.

O boletim é realizado pela Fiocruz/Foto: Tony Winston/Agência Brasília

De acordo com o boletim, embora o estado apresente um cenário classificado entre alerta e risco a longo prazo, há indícios de interrupção no crescimento ou até mesmo queda nos casos de SRAG associados ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR) entre crianças de até cinco anos. Esse padrão também foi observado em outros estados da Região Norte, como Amazonas, Amapá, Roraima e Tocantins.

Gráficos do relatório mostram que o Acre registrou picos semanais acima de 40 casos de SRAG entre menores de dois anos nas semanas anteriores. Em relação aos adultos e idosos, os casos têm se mantido com oscilações, e o vírus Influenza A tem sido o agente predominante.

Apesar dos sinais de estabilização ou redução nos registros entre o público infantil, a Fiocruz alerta que a taxa de hospitalizações por SRAG continua alta no estado. A instituição reforça a necessidade de atenção contínua por parte das autoridades de saúde, especialmente diante da elevada carga viral observada.

O Acre está entre as 20 unidades da federação com nível de incidência considerado preocupante, ainda que com tendência estável. Apenas seis estados — Alagoas, Mato Grosso, Paraná, Pará, Rondônia e Roraima — apresentaram sinal de crescimento da SRAG nas últimas seis semanas.

Entre as capitais, Rio Branco permanece classificada como de risco, embora sem apresentar sinal de crescimento nos casos. A cidade integra a lista de 19 capitais que exigem monitoramento reforçado, sobretudo em razão da persistência de internações por vírus respiratórios.

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