O processo envolvendo Sean “Diddy” Combs, que apura crimes sexuais, teve um desfecho parcial que gerou grande debate nos Estados Unidos. O júri considerou o rapper inocente em três das cinco acusações que pesavam contra ele. Diddy foi absolvido das acusações de extorsão e tráfico sexual envolvendo duas ex-namoradas, mas considerado culpado nas acusações de transporte para prostituição dessas mesmas mulheres.
A decisão foi duramente criticada pelo público, e o júri chegou a ser acusado de ter sido influenciado pela fama e status de celebridade de Diddy. No entanto, um dos jurados, que preferiu não se identificar por medo de retaliação, manifestou-se à ABC News para rebater essas suposições.
Ele negou veementemente que a fama de Diddy tenha influenciado a decisão do júri, classificando a acusação como “altamente insultuosa e depreciativa para o júri e o processo de deliberação”. “Passamos mais de dois dias deliberando. Nossa decisão foi baseada exclusivamente nas provas apresentadas e na forma como a lei é descrita. Teríamos tratado qualquer réu da mesma forma, independentemente de quem fosse. Não tenho mais nada a dizer”, afirmou o jurado.
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O veredito e os próximos passos do caso
O júri do caso do rapper Sean “Diddy” Combs o absolveu de três das cinco acusações na quarta-feira (2 de julho), após semanas de julgamento. Diddy foi preso em setembro por essas acusações e se declarou inocente de todas elas desde o início do processo.
Os vereditos foram os seguintes:
- Conspiração para extorsão: Inocente
- Tráfico sexual de Cassie Ventura: Inocente
- Transporte para prostituição de Cassie Ventura e outros: Culpado
- Tráfico sexual de mulher conhecida como “Jane”: Inocente
- Transporte para prostituição de “Jane” e outros: Culpado
Apesar das absolvições parciais, o juiz do caso, Arun Subramanian, negou o pedido de fiança sugerido pela defesa do rapper. Os advogados pediram que Diddy fosse solto sob fiança de US$ 1 milhão para aguardar a audiência de sentença em liberdade.
Segundo a CNN Internacional, o juiz lembrou que já havia negado a fiança ao cantor antes do início do julgamento e que “não vê razão para chegar à conclusão oposta agora”. Ele ainda ressaltou que a defesa “admitiu a violência do réu em relacionamentos pessoais” e que houve evidências de violência e conduta ilegal após buscas na residência do artista.
Fonte: Metrópoles
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