Enquanto Boca do Acre vive fartura de mandi, em Sena Madureira ainda não há sinais das piracemas

Os consumidores puderam adquirir a espécie no mercado local durante a ultima semana, mas o produto foi importado de Boca do Acre e o quilo chegou a custar R$35

Encravada no vale do Iaco, a cidade de Sena Madureira ficou conhecida a nível estadual como a “terra do mandi”, inclusive, houve festival do Mandi em administrações anteriores na praia do Amarílio. Mas, com o transcorrer dos anos, essa realidade vem mudando bruscamente.

O valor do quilo do peixe chegou a custar 35 reais/Foto: Reprodução

Nos últimos tempos, as piracemas não estão surgindo na região. Enquanto em Boca do Acre a situação é abundante, em Sena Madureira a escassez vem predominando. “Vivenciei época aqui em Sena Madureira que tinha tanto mandi que a gente doava para a população. Isso mesmo. No mercado, a gente doava para não estragar. Nos últimos anos, porém, estamos vivendo o contrário: A falta da espécie é evidente”, lamentou seu Berto, experiente pescador de Sena Madureira.

Na semana passada, os consumidores puderam adquirir a espécie no mercado local, mas o produto foi importado de Boca do Acre e o quilo chegou a custar 35 reais.

Ao tomar conhecimento de que há piracema em Boca do Acre, os pescadores de Sena Madureira estão atentos e a qualquer momento poderão se deslocar para o rio purus em busca do famoso mandi.

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