Ex-jogadora que atacou entregadores no Rio é condenada por racismo e agressão

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A ex-jogadora de vôlei e nutricionista, foi condenada por racismo, injúria racial e lesão corporal após agredir dois entregadores em abril de 2023, no Rio

Ex-jogadora que atacou entregadores no Rio é condenada  por racismo e agressão

Ex-jogadora que atacou entregadores no Rio é condenada por racismo e agressão (Reprodução)

          Sandra Mathias Correia de Sá foi condenada pelos crimes de racismo, injúria racial e lesão corporal após agredir dois entregadores. A decisão foi tomada na última quarta-feira (2/7) pela 40ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. O caso, que ganhou repercussão em 2023, agora teve desfecho judicial.

          As agressões ocorreram em 9 de abril de 2023, em plena rua no bairro de São Conrado, Zona Sul do Rio, contra Max Ângelo dos Santos e Viviane Maria de Souza. Sandra foi filmada usando a coleira de um cachorro para bater em Max e mordendo a perna de Viviane.

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          Com a condenação, a ex-jogadora de vôlei e nutricionista recebeu pena total de 4 anos de reclusão, 4 meses e 20 dias de detenção. Como a decisão é de primeira instância, ainda cabe recurso por parte da defesa.

          Sandra cumprirá a pena em regime aberto, por não possuir antecedentes criminais e porque as penas, individualmente, foram inferiores a quatro anos.

          O regime aberto é aplicado quando não se considera haver risco à sociedade. Nesse modelo, a pessoa condenada cumpre a pena em liberdade, desde que siga exigências como manter vínculo de trabalho ou estudo e se apresentar periodicamente à Justiça.

          Segundo o jornal O Globo, o juiz Bruno Manfrenatti afirmou na sentença que as atitudes de Sandra “ultrapassaram a mera ofensa individual, dirigindo-se a integrantes de um grupo social identificado por sua condição socioeconômica e racial”. Ele também destacou que a intenção foi “restringir a circulação de entregadores e outros trabalhadores de baixa renda na região onde reside, grupos sociais vulnerabilizados, revelando uma nítida intenção de segregação e exclusão social”.

          De acordo com Max Ângelo, aquela não foi a primeira agressão. Dias antes, Sandra teria o chamado de “marginal”, “preto” e “favelado”, além de afirmar que “São Conrado não era lugar para ele.”

          A ex-jogadora já tinha outras passagens pela polícia, incluindo acusações de maus-tratos e lesão corporal contra a própria mãe, uma idosa de 77 anos, segundo informações do portal UOL.

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