‘Falso pastor’ é indiciado por feminicídio e mais dois homicídios no Acre; já acumula condenação de 35 anos

Suspeito matou a esposa, feriu familiares e fugiu para a mata, mas foi preso após operação policial

A Polícia Civil do Acre concluiu o inquérito sobre a morte de Auriscléia Lima do Nascimento, assassinada no dia 11 de junho deste ano no município de Capixaba, no interior do estado. O principal suspeito do crime é o pastor evangélico Natalino do Nascimento Santiago, de 50 anos, que foi formalmente indiciado por feminicídio e por outros dois homicídios.

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De acordo com informações da TV 5, o inquérito foi assinado pelo delegado Aldizio Neto e encaminhado ao Poder Judiciário na última segunda-feira (10). O crime aconteceu na residência do casal, localizada no assentamento Campo Novo, zona rural de Capixaba. Durante a ação, além de tirar a vida da esposa, Natalino feriu gravemente o próprio filho, de apenas quatro anos, e também o ex-cunhado, antes de fugir para uma área de mata fechada.

Mesmo com penas tão severas no currículo, o falso pastor voltou a circular livremente/ Foto: ContilNet

Logo após o crime, uma operação foi deflagrada pelas forças de segurança, com apoio da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER), para localizar o suspeito. Natalino acabou capturado quatro dias depois, nas proximidades do local do crime, e foi levado à Delegacia de Flagrantes.

Durante as investigações, o delegado Aldizio Neto colheu depoimentos de testemunhas e reuniu provas que confirmaram a autoria e a materialidade dos crimes. Ao final do inquérito, Natalino foi indiciado por:

  • Feminicídio: pela morte da esposa, Auriscléia Lima;

  • Tentativa de homicídio: contra o próprio filho e o ex-cunhado;

  • Homicídio qualificado: relacionado à morte da ex-esposa, ocorrida em 2020, no município de Senador Guiomard.

A Polícia Civil também revelou que Natalino já possui uma condenação anterior e acumula uma pena de 35 anos de prisão por outros dois homicídios cometidos anteriormente.

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Com a conclusão do inquérito, o caso segue agora para análise do Ministério Público do Acre (MPAC), que decidirá se oferece denúncia à Justiça. O suspeito permanece preso e à disposição do Judiciário.

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