Deputados federais de oposição se animaram com o novo atrito entre Lula e Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, por conta do imbróglio envolvendo o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Nos bastidores do Congresso Nacional, parlamentares como Nikolas Ferreira (PL) acreditam que o impeachment de Lula tem de ser pautado ainda este ano. Na Casa, o pedido de afastamento mais recente foi protocolado com base nos desvios no INSS.
A avaliação de bolsonaristas, contudo, é que o embate entre Lula e Motta não será suficiente para fazer o chefe da Câmara iniciar um enfrentamento mais forte com o Palácio do Planalto.
E, na própria oposição, há parlamentares que se posicionam contra o impeachment por acreditar que, com as eleições se aproximando, não seria inteligente inteligente tirar Lula e fazer com que o vice, Geraldo Alckmin (PSB), assuma a Presidência.
Entre esses deputados, está o líder do PL, Sóstenes Cavalcante.
“Substituir Lula por Alckmin seria mais do mesmo”, avalia.
No Palácio do Planalto, a avaliação é que, apesar do recente desgaste, Lula e Motta reatarão o diálogo. Um ministro próximo ao presidente resumiu: “Divergir, sim. Romper, não”.