Val Marchiori é condenada a pagar dívida milionária de R$ 2,6 milhões a banco

A socialite e ex-Mulheres Ricas sofreu uma grande derrota judicial em ação movida pelo Banco Bradesco

A coluna Fábia Oliveira descobriu com exclusividade que Val Marchiori acaba de enfrentar uma grande perda em uma ação judicial. O processo, iniciado pelo Banco Bradesco, culminou na condenação da ex-Mulheres Ricas a pagar um valor milionário.

Valdirene, nome de batismo da socialite, foi condenada a pagar R$ 2.621.047,07 à instituição bancária, conforme decisão de 30 de junho. Antes da sentença, Val havia proposto um acordo de R$ 15 mil, mas a oferta foi negada pelo banco.

Reprodução/Redes sociais

O que levou à condenação?

A juíza responsável pelo caso considerou a ação pronta para julgamento, afirmando que as provas documentais eram suficientes para demonstrar a origem da dívida de Val Marchiori e como o valor foi calculado.

A sentença destaca que a famosa não apresentou qualquer prova de que o direito de cobrança do banco estava extinto ou impedido, limitando-se a negar a dívida de forma genérica, sem elementos de convencimento.

A juíza também rejeitou os questionamentos sobre a suposta abusividade nos juros cobrados pelo banco referentes ao cartão de crédito de Marchiori. Ela concluiu que as taxas não diferiam da média praticada no mercado na época, afastando qualquer tentativa de enriquecimento indevido por parte do Bradesco. Essa decisão desfavorável se soma a outras já existentes contra Val Marchiori.

Relembre o caso

Val Marchiori foi processada pela instituição financeira por uma dívida de cartão de crédito que ultrapassa R$ 2,6 milhões. Em abril deste ano, a empresária contestou a ação, alegando que o Bradesco não havia esclarecido quais faturas não pagas deram origem à cobrança, nem como a suposta dívida foi calculada, e não apresentou o contrato que amparava a cobrança. Segundo ela, a falta de documentos dificultava o trabalho da defesa.

Em resposta, o banco argumentou que o simples desbloqueio de um cartão de crédito já dispensa a assinatura de documentos escritos, e que os documentos comprovando o consumo do crédito eram suficientes para demonstrar a relação jurídica com Val Marchiori. O Bradesco insistiu que o caso poderia ser julgado antecipadamente, pois seu direito era evidente.

A empresária pediu uma perícia para apurar a existência de encargos abusivos, com foco em juros e taxas, e demonstrou interesse em uma conciliação, propondo um acordo de R$ 15 mil, parcelados em R$ 1,5 mil.


Fonte: Metrópoles (Coluna Fábia Oliveira)

Redigido por ContilNet.

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