Após maior enchente da história, Gladson quer levar população para a parte alta de Brasiléia

A enchente deixou mais de 1500 pessoas desabrigadas e mais de 1.200 desalojadas. Pelo menos nove bairros foras atingidos pelas águas do Rio Acre

Com a vazante do Rio Acre, o município de Brasiléia começa a ver os estragos causados pela maior enchente da história.

A enchente deixou mais de 1500 pessoas desabrigadas e mais de 1.200 desalojadas. Pelo menos nove bairros foras atingidos pelas águas do Rio Acre.

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Boa parte dos atingidos pela cheia são moradores da parte baixa do município. Em entrevista concedida à imprensa nesta sexta-feira (1), o governador Gladson Cameli anunciou que já há um projeto para amenizar o impacto das enchentes em Brasiléia.

Gladson ao lado da prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem/Foto: Marcos Vicentti

De acordo com o governador, a solução para diminuir os prejuízos da população é retirar os moradores da parte baixa do município e ‘transferir’ para a parte alta.

“A solução, não temos outra alternativa, é planejar a cidade para a parte alta, senão nos próximos anos essa situação vai continuar acontecendo. Vamos fazer um planejamento de médio e longo prazo para remover as famílias da cidade para bairros que não alagam”, disse Gladson.

Cameli destacou ainda que vai buscar apoio do Governo Federal para iniciar o planejamento da retirada dos moradores da região baixa de Brasiléia. “O projeto vai ter que ter ajuda do governo federal porque o Estado sozinho não consegue, junto com a prefeitura”.

Pelo menos nove bairros foras atingidos pelas águas do Rio Acre/ Foto: Eldson Júnior

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Ainda sobre Brasiléia, o governador informou que uma equipe do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) deve chegar o município na próxima semana para tratar sobre a retomada das obras do anel viário, que já estão 80% concluídas.

“A ponte do anel viário está pronta. Dia 10 o DNIT vai de uma vez por todas vai dar uma solução, se vai autorizar a licitação por aqui ou vai por eles. Eu estou tranquilo, eu quero é que aquela obra saia”, disse.

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