Marina e Waldez Góes chegam ao Acre na segunda para visitar áreas atingidas por enchentes

A informação foi confirmada pelo governador Gladson Cameli

Uma comitiva composta pelos ministros da Integração e do Desenvolvimento Regional e do Meio Ambiente, Waldez Goés e Marina Silva, chega ao Acre na próxima segunda-feira, 4, para visitar as áreas atingidas pela cheia do rio Acre. O anúncio foi feito neste sábado, 2, pelo governador Gladson Cameli.

Marina e Waldez estiveram no Acre em 2023 para acompanhar enchentes/Foto: Juan Diaz/ContilNet

Na semana passada, Goés já havia sinalizado a visita no estado acreano ao colocar à disposição toda a estrutura do governo federal. Os senadores Sérgio Petecão e Alan Rick também fazem parte do grupo.

Cameli destacou que é de extrema importância a vinda da comitiva para ver in loco a situação nas cidades mais atingidas. 

“Desde o início mantivemos as tratativas com o governo federal, no sentido de pedir apoio a todas as prefeituras e a vinda dessa comitiva é importante porque os ministros vão poder ver de perto o impacto dessa cheia, que já tem cota histórica em alguns municípios. Como eu sempre falo, o momento agora é de reunir forças, municípios, Estado e governo federal, para tentarmos reduzir os impactos causados por esse desastre natural”, disse. 

No dia 28 de fevereiro, dados da Defesa Civil Estadual registraram a maior marca do Rio Acre na cidade de Brasileia. Ele chegou a 15,56 metros e ultrapassou a cheia histórica de 2015, quando alcançou 15,55 metros.

A prefeita da cidade Fernanda Hassem já havia pedido apoio estadual e federal. Uma das áreas mais críticas era o bairro Leonardo Barbosa, que corria o risco de romper e ficar ilhado no lado boliviano. No local vivem aproximadamente 400 famílias, um total de 1,6 mil pessoas, e 186 indígenas.

Os ministros devem visitar os locais da cidade e se reunir também com prefeitos das cidades atingidas pela cheia.

O Acre enfrenta uma de suas maiores enchentes, na qual 19 municípios foram afetados por inundações, seja de rios ou igarapés. E já alcançou cota histórica de transbordamento em alguns municípios como Brasileia e Jordão que tiveram, respectivamente, 75% e 80% da cidade atingida pelas águas.

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