O Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Bacharelado em Economia da Universidade Federal do Acre (Ufac) publicou uma pesquisa com o balanço de preços das carnes, entre 55 estabelecimentos diferentes da capital acreana. A coleta de dados foi feita entre os dias 8 e 12 de março e divulgada no dia 14.
Segundo o levantamento, o preço dos cortes mais nobres de carne tiveram uma redução, quando comparados com o mesmo período de fevereiro. A picanha, por exemplo, teve uma redução de 3,03% no valor, podendo ser encontrada a um custo médio de R$54,26 nos açougues, nos supermercados o valor é de R$79,97. O filé também teve leve redução, com queda de 0,97%, com preço médio nas casas de carne de R$52,42 (R$73,09 nos supermercados).
Entretanto, todos os outros cortes monitorados tiveram aumento, sendo eles: coxão mole, coxão duro, fraldinha, fígado, pá com osso, pá sem osso, alcatra, patinho, agulha e músculo.
A maior alta foi registrada no fígado, com 11,84%, estando custando, em média, nos açougues, R$10,09, e R$15,83 nos mercados. Enquanto isso, a carne que teve o menor aumento nos valores foi a pá com osso, subindo apenas 0,79%, custando R$14,63 nos açougues e R$22,18 nos supermercados.
“A maioria das carnes teve um acréscimo no preço, o que certamente é uma má notícia para os compradores que buscam economizar em suas despesas com alimentos. Esse aumento de preço pode ser atribuído a uma série de fatores, como sazonalidade na produção, oferta e demanda (…) No entanto, preocupante notar que outras opções de carne, como coxão mole, coxão duro, fraldinha, fígado, pá com osso, pá sem osso, alcatra, patinho, agulha e músculo, estão com preços um pouco mais altos”, diz o PET, durante divulgação da pesquisa.