Prefeitos e representantes das 22 cidades acreanas participaram na manhã desta sexta-feira (15) da 1ª Assembleia Geral do Consorcio Intermunicipal de Coleta, Destinação e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos dos Municípios do Acre no ano de 2024.
A assembleia teve, ainda, a presença dos senadores Alan Rick, Marcio Bittar, Sérgio Petecão, de representantes do Ministério Público do Acre, e do diretor do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, Denilson Campelo, que ressaltou os avanços do consórcio desde a sua criação, em 2023.
“Estamos trabalhando para a aprovação, ainda em abril, do fundo que financiará o projeto de resíduos sólidos para os 22 municípios acreanos. Existem hoje cinco empresas interessadas no projeto. É um plano que será analisado e estudado, e volto a dizer da necessidade do acompanhamento e participação dos 22 municípios”, disse.
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, presidente do Consórcio, ressaltou a participação da capital acreana como cidade exemplo de coleta de resíduos aos demais municípios acreanos.
“Os demais municípios acreanos, infelizmente, tem problemas seríssimos de coleta de lixo. Desde o ano passado tratamos disso, temos até prefeitos pagando multas. Estamos buscando uma alternativa e Rio Branco participa desse consórcio exatamente para ajudar os demais municípios a solucionar o problema da destinação dos resíduos”, explicou.
O consórcio intermunicipal nasceu de um pacto entre municípios e demais órgãos do estado, com intuito de implantar uma destinação correta e sustentável para os resíduos sólidos em todo o estado. Durante a reunião foram discutidas ações como a implementação de políticas de reciclagem, a conscientização da população sobre a importância da separação correta do lixo. Serão implantadas, ainda, cooperativas de reciclagem nas 22 cidades acreanas.
Durante a assembleia, foi votado, também, o orçamento destinado para a estruturação do projeto no exercício de 2024. Além disso, foi anunciado como novidade pelo diretor executivo do Consórcio, Emerson Leão, o interesse da Caixa Econômica no projeto, que disponibilizou uma linha de crédito aos municípios integrantes do pacto.