Apesar de toda a mobilização e pelo menos 600 homens, além de equipamentos como aviões, helicópteros e veículos terrestres, e equipamentos de alta tecnologia nas operações de buscas aos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN), Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, foram cães farejadores que apontaram pistas sobre o possível paradeiro dos criminosos. Durante o último final de semana, os criminosos voltaram a aparecer e teriam deixado novo rastro, na madrugada de sábado (16), na zona rural de Baraúna (RN).
Uma enquete, com metodologia de pesquisa, divulgada pelo site Metrópoles, de Brasília, nesta segunda-feira (18), informou que pelo menos 80% dos entrevistados são a favor de que o governo não suspenda as buscas pelos criminosos. Uma das alegações de setores do governo para a possibilidade de suspensão das buscas seria o elevado custo financeiro das operações, com mais de R$ 300 mil por dia.
As buscas já perduram há 34 dias. Os criminosos, no sábado, teriam tentado invadir uma casa da região, mas desistiram. Após varredura no local, cães farejadores confirmaram que a dupla esteve no imóvel. Os animais, altamente treinados, usam objetos deixados pelos detentos na mata e na cela para farejar os fugitivos.
Até então, a última pista sobre a localização dos fugitivos havia sido obtida com auxílio de cachorros sem raça definida, também na zona rural de Baraúna. Os vira-latas ficaram agitados na noite da última terça-feira (12) e, assim, chamaram a atenção dos moradores, que acionaram a polícia. Com a ajuda de cães farejadores, os investigadores confirmaram que a dupla tinha passado pela área. A informação foi confirmada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, durante coletiva de imprensa na quarta-feira (13).